TECNOLOGIA
Twitter vai rotular e restringir publicações com discurso de ódio
O Twitter anunciou nesta segunda-feira (17) uma mudança na forma como a rede social lida com conteúdos que veiculam discurso de ódio. Agora, a plataforma vai passar a reduzir o alcance dessas publicações, adicionando um alerta sobre a infração das regras.
De acordo com o Twitter, a nova moderação servirá para a rede social ir além apenas da possibilidade de derrubar um tuíte. Com o recurso, a plataforma consege reduzir o alcance de publicações que ferem as regras contra discurso de ódio, mas que não chegam a ser ilegais. “Acreditamos na liberdade de expressão, não na liberdade de alcance”, afirmou a empresa, em comunicado.
Além de diminuir a circulação de tuítes com mensagens de ódio, a plataforma também vai avisar que isso aconteceu. Essas publicações serão marcadas por um rótulo que informará os demais usuários que aquele conteúdo viola as regras do Twitter contra discurso de ódio.
“Embora inicialmente esses rótulos se apliquem apenas a um conjunto de Tweets que potencialmente violam nossa política de conduta odiosa, planejamos expandir sua aplicação para outras áreas de política aplicáveis nos próximos meses”, informou o Twitter.
Na última semana, o Twitter esteve no centro de uma polêmica no Brasil por se recusar a excluir publicações que incitavam a violência em escolas. O Ministério da Justiça publicou, então, uma portaria obrigando as plataformas digitais a deletarem conteúdos que incentivassem massacres em escolas.
Fonte: Tecnologia
TECNOLOGIA
Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável
As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.
Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.
Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.
Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.
Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.
No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.
Fonte: Tecnologia