TECNOLOGIA
Comitê pede que Meta investigue se algoritmo aumenta desinformação
O Comitê de Supervisão da Meta recomendou nesta quinta-feira (20) que a empresa faça uma análise sobre a possibilidade da arquitetura do Facebook e do Instagram ajudar a amplificar a desinformação. A recomendação é de que o algoritmo, o feed de notícias e demais recursos das redes sociais sejam analisados.
O pedido faz parte de uma lista de 18 recomendações que o Comitê deu à Meta, após a empresa pedir para o órgão analisar a forma como ela atua no combate à desinformação sobre a Covid-19. O Comitê é um órgão independente criado pela Meta que analisa as ações da companhia.
Além de pedir uma análise sobre o algoritmo das redes sociais, o Comitê também recomendou que a Meta continue moderando conteúdos falsos sobre a Covid-19, pelo menos enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) continuar classificando a doença como uma emergência de saúde pública internacional.
O órgão, porém, se mostrou decepcionado com a negativa da Meta a respeito de um pedido para que a empresa agisse de forma mais regionalizada na moderação de conteúdo, levando em consideração o contexto de cada país que utiliza o Facebook e o Instagram.
“A Meta insistiu que isso não poderia ser feito sem prejudicar a clareza e a equidade para os usuários e aumentar significativamente os erros de aplicação da política. As preocupações da Meta têm cabimento. No entanto, ao excluir essa opção, a Meta frustrou as inciativas do Comitê de reconciliar pontos de vista opostos de partes interessadas e membros do Comitê sobre a melhor forma de abordar desinformação sobre a Covid-19 e, ao mesmo tempo, respeitar os direitos humanos, especialmente o de liberdade de expressão”, afirma o Comitê.
Outras recomendações do órgão foram que a Meta aumente a transparência sobre solicitações de governos a respeito da remoção de publicações sobre a Covid-19 e que modere conteúdos com mais equidade.
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TECNOLOGIA
Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável
As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.
Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.
Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.
Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.
Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.
No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.
Fonte: Tecnologia