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Denúncia Grave

“Estatísticas de segurança em Minas são maquiadas” afirma presidente do Sindpol

Durante a entrevista para o repórter Alex Cavalcante Mochila, ontem (25/04), o presidente do SINDPOL, Wemerson Oliveira afirmou que o Governo de Minas faz uma maquiagem nos dados estatísticos da Segurança Pública. Ele ainda falou que continua o empenho pela valorização da categoria e que a Polícia Civil de Minas, além de estar sucateada, depende de Emendas Parlamentares e ajuda de vereadores, prefeitos e conselhos municipais para suprir as necessidades básicas!

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A afirmação do presidente do Sindpol (Sindicato dos Policiais Civis de Minas Gerais) Wemerson Oliveira ao repórter Alex Cavalcante para o jornal do Meio Dia da rádio Onda Oeste e portal GmaisBRazil despertou uma enorme interrogação nos dados estatísticos do Governo de Minas. A fala  aconteceu quando durante uma entrevista sobre a rejeição da ALMG ao aumento de salário das forças de segurança. Wemerson afirmou

” O Estado faz maquinagem em seus dados estatísticos de segurança pública”. 

 

Presidente do SINDPOl – Wemerson Oliveira

Veja a entrevista completa  no link

Entenda o Projeto  

A ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais) rejeitou o artigo 148 do projeto de lei 358/2023, de autoria do Sargento Rodrigues do Partido Liberal. Em suas Redes Sociais o deputado desabafou.

 

Foto Divulgação- Deputado Estadual Sargento Rodrigues (PL)

 

 

 

” Incoerente e lamentável é vermos que o mesmo plenário que, em sua maioria, votou contra a recomposição dos servidores da segurança pública, na sequência, APROVOU, o PR415/2023, que concede REAJUSTE DE 298% para o Governador, Vice e Secretários.”

 

  No plenário foram 30 votos a favor e 35 votos contrários a proposta de Emenda à Constituição nº 71/2021, do Projeto de Lei nº 358/2023, na qual previa a reorganização administrativa do Poder Executivo. Minas tem mais de 60 mil policiais civis e a notícia aumentou ainda mais a rejeição da categoria com o Governo.

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O projeto, que passou pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e foi encaminhado para a Comissão de Administração Pública (CAP), teve como finalidade, retirar da Polícia Civil de Minas Gerais a competência para exercer atividade relacionada a trânsito e a prestação de serviços públicos. Além disso, foi votado também, o artigo 148 do substitutivo ao PL 358/2023, que autorizava o Poder Executivo a conceder os 35,44% de recomposição das perdas infracionárias dos servidores da segurança pública do Estado de Minas Gerais.

Veja o vídeo do deputado estadual, Cássio Soares (PSD), logo após a votação, ele explicou o seu voto. 

Ainda na entrevista de ontem (25/4) o presidente do SINDPOL revelou a precariedade das forças da polícia civil do Estado. Em uma parte da entrevista ele afirma que faz ” nem munição para a minha arma, que é do Estado eu recebo”. Essas são apenas uma das deficiencias da Policia de Inteligência que tem a 22ª pior remuneração do Brasil.

Emendas aprovadas na ALMG

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Foram aprovadas e inseridas ao Projeto de Lei 358/2023, que agora aguarda a sanção do governador, as emendas que garantem:

  1. – Que os servidores ADMINISTRATIVOS DA POLÍCIA CIVIL, ocupantes dos cargos de Auxiliar e de Atividades Governamentais, Técnico Assistente e de Atividades Governamentais e Analista e de Atividades Governamentais em exercício na Seplag ou à sua disposição, para prestarem serviços, não terão prejuízo da remuneração e das demais vantagens do cargo efetivo. Continuarão integrando o grupo das carreiras da Segurança Pública para fins de direitos e vantagens. Também desempenharão atividades relacionadas à gestão de trânsito ou que a elas deem suporte;
  2. – Acesso irrestrito da Polícia Civil ao banco de dados de veículos;
  3. – Que os policiais civis que atuam como examinadores, nos exames de rua, tenham prioridade no cargo, uma vez que já exercem a atividade;
  4. – Que a Polícia Civil possa designar um servidor para acompanhar o setor de compras da SEPLAG;
  5. – Envio, por parte do Governo, do Projeto de Lei Complementar para regulamentar a Emenda Constitucional 111/2022, que trata da Polícia Penal e dos servidores administrativos (Estatuto);
  6. – Autoriza o Poder Executivo a criar a Superintendência de Segurança Socioeducativa.

 

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Brasil e Mundo

Fim da Carteira Nacional de Habilitação

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A partir de 1º de janeiro de 2025, motoristas brasileiros terão que se adaptar a novas regulamentações na (CNH) Carteira Nacional de Habilitação de acordo com o projeto de Lei 7.746/17. Esta reforma traz atualizações significativas, principalmente a criação de uma categoria específica para veículos automáticos, refletindo as mudanças no mercado automotivo. Além disso, adaptações foram feitas pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) em alinhamento com a Lei 14.071/2021.

Entre as mudanças, a categoria B da CNH vai ser dividida em subcategorias: A B1 será destinada exclusivamente a motorista de veículos com câmbio automático, enquanto a B2 permitirá que motoristas dirijam tanto veículos automáticos quanto manuais. Essa segmentação visa assegurar que os condutores sejam devidamente treinados para operar o tipo de veículo mais adequado às suas habilidades.

Quais são os Impactos para os Condutores Atuais?

A reforma visa melhorar a competência dos motoristas sem causar transtornos desnecessários àqueles que já possuem a habilitação categoria B. Estes motoristas não precisarão passar por reciclagem imediata, mantendo a permissão para conduzir veículos de passeio, picapes e utilitários até o limite de oito passageiros e peso bruto de 3.500 kg.

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Além da reorganização das categorias, a nova lei também exige cursos especializados para motoristas interessados em dirigir veículos que pertencem a categorias específicas, como os de transporte de carga ou de passageiros. Esses cursos englobam ensinamentos teóricos e práticos, com foco na segurança e técnicas de direção.

Como a Validade da CNH Será Afetada?

O prazo de validade da CNH também sofreu significativas alterações. Para condutores com menos de 50 anos, a CNH será válida por 10 anos, enquanto para aqueles entre 50 e 70 anos, a validade será de cinco anos. Motoristas com mais de 70 anos terão uma validade de três anos para suas habilitações. Essa mudança visa considerar as condições físicas e a frequência de exames médicos em diferentes faixas etárias.

Para atender às exigências da nova lei, motoristas deverão participar de cursos especializados caso queiram se habilitar para novas categorias de veículos. Após um período de cinco anos, será necessário passar por um curso de atualização, popularmente conhecido como reciclagem. Este curso tem como objetivo fornecer conteúdo atualizado sobre segurança no trânsito e as melhores práticas de direção, garantindo que os condutores estejam sempre preparados e em conformidade com as normas de trânsito.

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Quais São as Perspectivas para o Futuro das Habilitações no Brasil?

As mudanças na CNH refletem uma tendência global de adaptação às novas tecnologias e práticas seguras no trânsito. Ao introduzir uma categoria específica para veículos automáticos, o Brasil acompanha o avanço do setor automobilístico, que tende cada vez mais para o automático. A implementação dessas reformas aponta para um futuro em que a direção será mais segura e adaptada às necessidades contemporâneas.

 

Fonte/ TerraBrasilNoticias

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