TECNOLOGIA
É falso que redes vão deixar Brasil se PL das Fake News for aprovado
Circula nas redes sociais e mensageiros uma suposta nota oficial assinada por Google, Meta, Telegram, Twitter e Spotify afirmando que as plataformas digitais deixarão o Brasil caso o Projeto de Lei (PL) 2630/2020, conhecido como PL das Fake News , seja aprovado. O texto é falso.
A reportagem entrou em contato com as plataformas envolvidas no boato e o Spotify e a Meta, dona de Facebook, Instagram e WhatsApp, confirmaram que a suposta nota é mentirosa.
O texto que circula na internet afirma que as plataformas digitais em questão vão deixar de funcionar no Brasil no dia 4 de julho deste ano, caso o PL das Fake News seja aprovado.
“A ‘Nota oficial’ atribuída ao Spotify sobre suspender os serviços no Brasil a partir de 4 de julho é falsa”, afirmou o Spotify.
“Tomamos conhecimento em 3 de maio de 2023 de uma carta falsa que está circulando com assinatura de empresas de tecnologia, entre elas a Meta, sobre o PL 2630/2020. A carta é falsa e a Meta não assinou nem reconhece o seu conteúdo. Portanto, é mentira que a Meta vai interromper o funcionamento de seus aplicativos em 4 de julho de 2023”, declarou a Meta.
Apesar da nota ser mentirosa, algumas das empresas são, de fato, contra o projeto de lei, que institui regras para o funcionamento das plataformas digitais no Brasil, visando a redução da circulação de desinformação.
O Google se tornou protagonista nas discussões sobre o tema depois de ter promovido conteúdos contrários ao PL das Fake News em sua página principal. Nesta semana, o Ministério Público Federal (MPF) expediu ofício que questiona a gigante de tecnologia sobre o caso.
Fonte: Tecnologia
TECNOLOGIA
Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável
As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.
Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.
Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.
Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.
Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.
No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.
Fonte: Tecnologia