Saúde
Dismorfia corporal: entenda a condição que causa distorção da autoimagem
A dismorfia corporal, também conhecida popularmente como “síndrome de distorção de imagem”, consiste em uma preocupação exagerada e fora do normal com a aparência. Geralmente associada a cirurgias plásticas, a doença costuma afetar na mesma proporção homens e mulheres, que, em busca da imagem perfeita, recorrem a procedimentos estéticos.
Muitas vezes, as cirurgias plásticas são vistas como uma ótima opção para modificar insatisfações com o corpo. No entanto, pessoas com Transtorno Dismórfico Corporal (TDC), devido à doença, podem entrar em um ciclo eterno de procedimentos. “Isso acontece porque, pela distorção da autoimagem, característica crítica da pessoa que possui esse transtorno, a pessoa pode cair em um loop eterno de cirurgias e mais cirurgias, até atingir uma ‘perfeição’ que nunca chega”, comenta o cirurgião plástico Dr. Hugo Sabath.
Busca pela perfeição
A busca por cirurgias plásticas para deixar a aparência igual à de pessoas muito famosas também está relacionada ao dismorfismo. Nesses casos, a pessoa pode ter uma preocupação excessiva e irracional com a aparência e acreditar que, ao se parecer com um famoso ou corrigir uma parte do corpo, vai melhorar sua autoestima e sua vida como um todo.
Todavia, é importante lembrar que o Transtorno Dismórfico Corporal não é apenas uma insatisfação com a aparência, mas uma preocupação excessiva e persistente que pode afetar significativamente a qualidade de vida da pessoa. O paciente se vislumbra de forma distorcida da realidade e passa a enxergar “deformações” em seu corpo e rosto que ninguém mais vê, os “defeitos imaginários”.
Consequências do transtorno
No Transtorno Dismórfico Corporal, a preocupação com um ou mais defeitos inexistentes ou sutis da aparência causa forte angústia e/ou prejudica a capacidade funcional. As pessoas normalmente passam muitas horas por dia se preocupando com um suposto defeito, que pode estar em qualquer parte do corpo.
“Numa consulta pré-cirúrgica, o médico consegue distinguir se a paciente possui ou não dismorfismo; por isso é importante que o médico sempre esclareça todos os riscos e nunca prometa um resultado estabelecido. A indicação para o dismorfismo é o encaminhamento para o psicólogo ou psiquiatra antes mesmo de realizar o procedimento cirúrgico”, explica o Dr. Hugo Sabath.
Transtornos associados à dismorfia
Em quadros de dismorfia, é comum o paciente apresentar outros transtornos psicológicos. Dentre os mais comuns, estão:
- Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC);
- Depressão, ansiedade e transtornos de humor;
- Transtornos de personalidade;
- Transtornos alimentares;
- Uso de substâncias químicas.
Consulte um especialista
Advogada especialista em direito médico e hospitalar e diretora da Clínica Libria, a Dra. Beatriz Guedes alerta que qualquer intervenção cirúrgica é um procedimento sério e que deve ser realizado com planejamento e cuidado. É fundamental que o paciente consulte um médico especialista em cirurgia plástica para avaliar se o procedimento é indicado para o seu caso e qual a melhor técnica a ser utilizada.
“É importante destacar que toda cirurgia plástica apresenta riscos e possíveis complicações. Por isso, é necessário que o paciente esteja ciente desses riscos e que discuta com o cirurgião plástico todas as possíveis consequências do procedimento”, finaliza a Dra. Beatriz Guedes.
Por Gabriela Dallo
Fonte: Saúde
Saúde
Falta de vitamina D na durante a gestação pode causar autismo no bebê!
Novo estudos indicam uma relação significativa entre níveis adequados de vitamina D durante a gestação e a saúde neurodesenvolvimento dos recém-nascidos. A pesquisa sugere que a suplementação de vitamina D em grávidas pode diminuir o risco de os bebês desenvolverem transtornos como o Transtorno do Espectro Autista (TEA). TEA afeta a percepção e interação do indivíduo com o ambiente, variando em gravidade e sintomas de pessoa para pessoa.
Conduzidas por pesquisadores de instituições renomadas na Austrália e na Holanda, investigações recentes destacam a importância da vitamina D na gravidez. Combinando estudos em humanos e experimentos em modelos animais, esses estudos lançam novas perspectivas sobre as medidas preventivas potenciais para o autismo.
Como a deficiência de Vitamina D está relacionada ao Autismo?
Nos estudos realizados, foram analisadas aproximadamente 4.200 amostras de sangue de gestantes e seus filhos. Os resultados revelaram que mães de crianças com TEA tinham níveis significativamente inferiores de vitamina D. Essa deficiência sugere uma possível correlação entre baixos níveis dessa vitamina e a manifestação de características autistas nas crianças.
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