TECNOLOGIA
Twitter terá chamadas de voz e vídeo e DMs criptografadas, diz Musk
As mensagens diretas (DMs, na sigla em inglês) do Twitter passarão a ser criptografadas nesta quarta-feira (10), de acordo com o CEO da empresa, Elon Musk. Além disso, a rede social vai oferecer chamadas de voz e vídeo “em breve”.
Segundo Musk, as DMs criptografadas chegarão nesta quarta em uma versão inicial, portanto ainda podem ter falhas. “O teste decisivo é que eu não consiga ver suas DMs, mesmo que haja uma arma apontada para minha cabeça”, escreveu o bilionário.
A criptografia de ponta a ponta – sistema usado, por exemplo, pelo WhatsApp – é um recurso de segurança que faz com que apenas o remetente e o destinatário tenham acesso às informações da conversa. Com isso, as mensagens sequer ficam disponíveis nos servidores da plataforma utilizada.
Em meados do mês passado, Musk afirmou que, quando adquiriu o Twitter, o governo dos Estados Unidos tinha “acesso total” a todo o conteúdo da rede social, inclusive mensagens diretas trocadas por usuários.
Além da criptografia, os usuários do Twitter também poderão fazer chamadas de voz e vídeo. Esse recurso, porém, ainda não tem data para chegar. Segundo Musk, a grande vantagem da rede social em relação a outros mensageiros que já oferecem o serviço será a privacidade, já que não será necessário usar um número de telefone.
“O bate-papo por voz e vídeo acontecerá do seu identificador para qualquer pessoa nesta plataforma, para que você possa conversar com pessoas em qualquer lugar do mundo sem fornecer seu número de telefone”, anunciou.
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TECNOLOGIA
Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável
As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.
Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.
Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.
Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.
Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.
No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.
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