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Meta usa inteligência artificial para segmentar ainda mais os anúncios

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Meta lança novidades baseadas em inteligência artificial
Unsplash/Dima Solomin

Meta lança novidades baseadas em inteligência artificial

A Meta, empresa dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, apresentou nesta quinta-feira (11) uma série de novidades utilizando inteligência artificial (IA) para ajudar anunciantes a chegarem ao público desejado. Entre elas, está a possibilidade de segmentar anúncios com uma ajuda extra dos sistemas de IA da empresa.

As novidades fazem parte do Advantage+, programa da Meta que ajuda empresas a criarem e distribuírem anúncios com uso de IA. Para alcançar mais pessoas e, portanto, mais clientes, o sistema de inteligência artificial vai determinar quais pessoas (usuários do Facebook e Instagram, por exemplo) são mais propícias a se interessarem por determinado anúncio.

Atualmente, a Meta permite que as empresas escolham seu próprio segmento. Uma marca masculina de chuteiras, por exemplo, pode escolher anunciar para homens de 18 a 35 anos que gostam de futebol, englobando essas três categorias (gênero, idade e preferências). Com a novidade anunciada nesta quarta, a própria inteligência artificial vai determinar quem vai se interessar por esse anúncio.

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Dessa forma, a empresa dá sugestões de públicos de interesse, enquanto a inteligência artificial escolhe pessoas fora dessas sugestões se achar que elas estarão interessadas e com probabilidade de conversão.

A Meta não especificou como vai determinar as pessoas que estarão interessadas em determinado anúncio, mas essa tarefa provavelmente será executada com base nos dados de navegação dos usuários nas redes sociais, dando um passo além do uso comercial de informações pessoais.

A ferramenta está em fase de testes e deve ser expandida a mais anunciantes nos próximos meses. Por enquanto, a Meta não revelou qual tem sido a taxa de sucesso da IA.

O resultado esperado pela empresa são anúncios cada vez mais segmentados, atingindo clientes com gostos específicos, mesmo que eles não se relacionem com os grupos demográficos dos quais fazem parte.

Inteligência artificial e viéses

Atualmente, uma das grandes preocupações em torno de sistemas de IA é a reprodução de viéses existentes na sociedade, como racismo e machismo. Há casos, por exemplo, de anúncios de determinadas vagas de emprego serem distribuídos apenas para homens porque, historicamente, se tratavam de profissões mais ocupadas por homens – o que ajuda a perpetuar o problema.

Ao usar inteligência artificial para determinar a segmentação de anúncios, é possível que viéses sociais como esse sejam reproduzidos pelas máquinas.

Uma reportagem do portal iG de 2021 revelou, por exemplo, que o Google usa um sistema de inteligência artificial tendencioso para determinar o gênero dos usuários que decidem não revelar essa informação. Se uma pessoa pesquisa muito sobre futebol e tecnologia, por exemplo, o algoritmo entende que se trata de um homem e começa a direcionar à pessoa anúncios destinados ao público masculino.

No anúncio desta quinta-feira, a Meta prometeu não apenas auxiliar empresas com anúncios, mas também criar melhores experiências para as pessoas.

Fonte: Tecnologia

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Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável

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OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
Unsplash/Rolf van Root

OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA

As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.

Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.

Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.

Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.

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Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.

No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.

Fonte: Tecnologia

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