Tribunal de Contas
TCEMG participa de ciclo de palestras em evento de Controle Interno
O superintendente de Controle Externo do Tribunal de Contas de Minas Gerais, Pedro Henrique Magalhães Azevedo, participou ontem, 09 de maio, do segundo dia da Semana Mineira de Controle Interno. O evento é realizado pela Controladoria-Geral do Estado (CGE) e tem o objetivo capacitar servidores, gerar conexão e networking com outros órgãos de controle, além de reforçar a cultura de transparência, integridade e enfrentamento à corrupção.
Pedro falou sobre “a relação entre os controles internos e externo na Nova Lei de Licitações e Contratos”. No mesmo painel foi debatido “o impacto da Lei nº 14.133/2021 nas atividades da Auditoria Interna Governamental”, pelo Auditor Federal de Finanças e Controle da CGU João Luiz Domingues; e “Seleção adversa; Risco moral e hold up: Como a ciência econômica pode ajudar o controle interno”, pelo Conselheiro substituto do Tribunal de Contas de Pernambuco Marcos Nóbrega.
O evento acontece entre os dias 8 e 12 de maio e conta com palestras, mesas de discussões e oficinas práticas que vão tratar de Perspectivas contemporâneas do Direito Administrativo Sancionador, O tratamento de conflito de interesses no Governo Federal, Acesso à informação: princípios legais e troca de experiências, entre outros assuntos.
A Semana Mineira de Controle Interno é gratuita e acontece na Cidade Administrativa de Minas Gerais.
Fred La Rocca/ Coordenadoria de Jornalismo e Redação
Fonte: Tribunal de Contas de MG
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.
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