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Tribunal de Contas

Conselheiros municipais de Educação de BH participam de palestra sobre orçamento público no TCEMG

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Fazer uma apresentação sobre orçamento público e mostrar os resultados da Fiscalização Ordenada Nacional, ação dos tribunais de contas de todo o país que fiscalizaram as condições das escolas públicas. Com esses objetivos, o Tribunal de Contas mineiro recebeu, nesta quinta-feira (11/05), conselheiros municipais de Educação de Belo Horizonte. As palestras foram feitas pelo conselheiro-substituto Telmo Passareli e pelo coordenador de Auditoria dos Municípios, Thiago Henrique da Silva, no auditório da Escola de Contas.
 
Passareli fez uma apresentação sobre orçamento público. Ele falou sobre as competências dos conselhos municipais de Educação, explicou conceitos abarcados em um orçamento público, mostrou aspectos legais que envolvem os recursos financeiros e apresentou os princípios orçamentários, tais como legalidade, especificação, não afetação da receita e proibição do estorno de verbas. Telmo Passareli lembrou aos conselheiros municipais que todas as políticas públicas devem estar inseridas na lei orçamentária, e que esta é aprovada para o ano seguinte.
 
Thiago Henrique, que coordenou a ação fiscalizatória em 34 escolas públicas mineiras, no fim de abril, apresentou os resultados obtidos pelo TCEMG após a conclusão dos relatórios. Ele reforçou que uma escola de qualidade influencia positivamente na absorção de conhecimento e formação cidadã dos alunos. O coordenador destacou que proferir palestras aos conselheiros municipais de Educação é uma ação positiva do TCE, pois “capacita e estimula o controle social”. 
 
Veja fotos da apresentação clicando abaixo. 
 

Apresentação para conselheiros municipais de educação de BH sobre orçamento público


Lucas Borges/ Coordenadoria de Jornalismo e Redação

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Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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