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Tribunal de Contas

TCE participa de encontro sobre Consórcios Públicos

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O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais foi uma das instituições participantes do I Congresso Mineiro de Consórcios Públicos, realizado entre os dias 26 e 28 de abril, na cidade de Caeté, de Minas Gerais.

O ouvidor do TCE mineiro, conselheiro Cláudio Terrão, participou do bate papo sobre “A Nova Lei de Licitações e sua aplicação pelos Consórcios Públicos: atas de registro de preços, credenciamentos e outros certames mais utilizados”, na manhã do dia 27. No mesmo dia, o subprocurador-geral do Ministério Público de Contas Daniel de Carvalho Guimarães e o analista de Controle Externo, Léo Grandinetti da Silveira, integraram a mesa redonda sobre “A relação entre os Consórcios Públicos e os Órgãos de Controle Externo”.

O objetivo do evento foi fortalecer a articulação e a gestão pública com setores essenciais dos municípios culminando na construção de estratégias conjuntas, a partir de uma pauta unificada, que contemple as principais demandas que recaem sobre o poder público na atualidade.

Durante os três dias do Congresso foram abordados temas como Consórcio Intermunicipal: ferramenta de eficiência e segurança para a gestão pública; a Operacionalização da Lei 14.133/21: inovações e aspectos relevantes para Consórcios Públicos e o Governo Digital; a relação entre os Consórcios Intermunicipais e os Órgãos de Controle Externo, Gestão Financeira do Consórcio Público e possibilidades de convênios e parcerias com Estado e União; os Consórcios em parceria com o Governo de Minas Gerais; os novos caminhos para atuação a partir dos Consórcios Intermunicipais: Construção de uma Agenda Coletiva e elaboração de documento conjunto; entre outros assuntos.

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Fred La Rocca/ Coordenadoria de Jornalismo e Redação

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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