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Tribunal de Contas

Conselheiro ouvidor destaca 11 anos da Lei de Acesso à Informação

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A Lei de Acesso à Informação completou 11 anos nesta terça-feira (16). Considerada um avanço na transparência pública, a norma foi instituída no Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) na época em que o conselheiro Cláudio Terrão ocupava o cargo de ouvidor da Corte de Contas. Não por acaso, depois de mais de uma década, Cláudio Terrão volta a ocupar o cargo de ouvidor e comenta os benefícios da lei ao longo dos últimos anos. 
A lei regulamentou o direito de acesso às informações de órgãos governamentais e contribuiu significativamente para o exercício da cidadania e da transparência dos atos públicos. No Tribunal de Contas, o acesso à informação é feito pelo “Fale com o TCE”, um canal que funciona para atender às demandas de informações, mas com grande participação da ouvidoria. 
“A ouvidoria é um órgão de diálogo, de interlocução. Então, o cidadão tem na ouvidoria, em geral, a sua primeira salvaguarda no que diz respeito ao conhecimento e informações mais elementares […] Um cidadão que queira fazer o seu papel de ‘controlador’, querendo saber se os recursos estão sendo gastos adequadamente, como ele pode fazer isso se não tiver acesso às informações de um município ou do próprio Tribunal de Contas, por exemplo? Ele precisa de uma porta de entrada, que tende a ser a ouvidoria”, reconheceu o conselheiro. 
 
 

Felipe Jácome/Coordenadoria de Jornalismo e Redação 

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Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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