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Delfinópolis recebe 5ª Feira da Banana de quarta-feira a domingo (31/5 a 4/6)

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A quinta Feira da Banana vai movimentar o município de Delfinópolis, no Sudoeste de Minas, de 31/5 a 4/6. A programação inclui palestras, dia de campo, mesas redondas, exposição de máquinas, equipamentos e insumos, além de shows artísticos noturnos.

A parte técnica está recheada de atrações para os produtores e técnicos participantes. Serão debatidos temas como fertilidade do solo e adubações, controle de pragas e doenças, novas variedades de bananas, tratos culturais e tendências do mercado consumidor.

O já tradicional evento deve atrair produtores de banana de todo o país, em busca das novidades tecnológicas para o cultivo da fruta mais consumida no mundo e, claro, no Brasil.

“A feira teve início como etapa do Circuito FrutificaMinas e evoluiu muito. Hoje, o evento tem um porte bem maior e representa ótima oportunidade de atualização técnica”, afirma o coordenador estadual de Fruticultura da Emater-MG, Deny Sanábio.

O engenheiro agrônomo cita o controle da fusariose como um dos destaques técnicos do evento, doença provocada pelo fungo Fusarium. “A raça quatro está pondo uma interrogação no futuro da cultura da banana no mundo”, diz Deny.

Organização

Além da Emater-MG, outras importantes instituições do setor agropecuário participarão da Feira da Banana como Embrapa, Ministério da Agricultura, Epamig, Ceagesp, Sebrae, Senar e Unesp, além de entidades de crédito e empresas produtoras de equipamentos e insumos.

O evento é organizado pela Associação dos Produtores de Banana (Adelba) e pela Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de São Roque de Minas (Sicoob Sarom).

O extensionista da Emater-MG em Delfinópolis, Giovanni Braga Passos, informa que o acesso aos estandes e aos cursos, workshops e palestras será gratuito.

Haverá também mostra de artesanato de fibra de bananeira, de produtos derivados como doces e licores e programação artística.

Polo produtor

Delfinópolis é o segundo maior produtor de bananas de Minas Gerais.

Cerca de 150 agricultores cultivam área de 3.580 hectares. A produção estimada para este ano é de 80 mil toneladas, com valor aproximado de R$ 194 milhões, de acordo com estimativa da Adelba. Este valor inclui somente o preço pago aos produtores pela fruta. Ao longo da cadeia de distribuição, o faturamento pode ser multiplicado por três.

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Ainda segundo informações da associação de produtores, aproximadamente 1,5 mil pessoas trabalham diretamente nas lavouras, sem contar os empregos indiretos, como funcionários de escritórios, oficinas que prestam serviços na construção de galpões, reparos de tratores, ônibus, demais veículos, pedreiros, serralheiros, revendas de insumos e fertilizantes, defensivos, caixas, uniformes, empresas de montagem e manutenção de irrigação, combustíveis, agrônomos e técnicos agrícolas.

Até o início da década de 1990, a cafeicultura era predominante no município. “Naquela época, o café atravessava mais uma de suas crises, levando os preços a níveis muito baixos.

Alguns cafeicultores procuraram a Emater de Delfinópolis e, nesta mesma ocasião, a Cooperativa dos Cafeicultores de São Sebastião do Paraíso (Cooparaíso), município próximo, iniciou programa de incentivo à fruticultura, incluindo a banana, o figo e o pêssego, para levar alternativas aos associados”, relembra o produtor Sávio Marinho, um dos fundadores da Adelba (criada em 2014) e ex-extensionista da Emater-MG em Delfinópolis.

Ele conta ainda que, no final de 1993, foi feito o primeiro plantio, por nove produtores, em área total de aproximadamente 20 hectares.

A prefeitura municipal de Delfinópolis apoiou a iniciativa, fornecendo o carreto das mudas para este primeiro plantio. “O começo foi de muita dificuldade, mas as características de Delfinópolis (clima, solos, topografia, disponibilidade de água para irrigação, proximidade de mercados consumidores) favoreceram a atividade que, a partir deste início modesto, se transformou no principal componente da agropecuária do município”, destaca Sávio Marinho.

A diversificação mostrou-se um bom negócio e, além da banana, prosperaram também no município os cultivos de soja, milho, cana e as pecuárias de leite e de corte.

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Além do segundo produtor de banana do estado, Delfinópolis está entre os 15 maiores do Brasil e se transformou em referência nacional no setor, sendo comum receber visitas de produtores, técnicos e estudantes de agronomia de outros municípios.

E é também uma das praças da coleta de preços realizada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da USP, que divulga boletim semanal com as cotações das principais regiões produtoras do Brasil.

Fusarium

O fungo Fusarium oxysporum f.sp.cubense é o agente causador da doença murcha de Fusarium, popularmente conhecida como fusariose da bananeira (e que já foi conhecida como Mal do Panamá, nome atualmente em desuso).

A doença não tem cura, os fungos são muito resistentes e permanecem muito tempo no solo. Por isso, é grande a preocupação dos produtores de bananas, uma vez que a contaminação de uma planta pode significar o fim de lavouras inteiras.

De acordo com o coordenador técnico estadual de Fruticultura da Emater-MG, Deny Sanábio, a proliferação do fungo pode ocorrer por material vegetal contaminado, ferramentas utilizadas na lavoura, ou pelo solo.

A doença, também conhecida como fusariose, provoca o amarelamento das folhas, com bordas secas, deixando a planta semelhante a um guarda-chuva. “O fungo se multiplica facilmente com umidade e altas temperaturas, passando de uma planta para outra, por meio do vento, passarinhos, caixas, equipamentos e mudas”.

O engenheiro agrônomo afirma que deve ser evitado o plantio em locais onde existe histórico dessa doença.

Outro ponto fundamental é utilizar somente mudas comprovadamente sadias, com registro de origem, e corrigir a acidez do solo.

Por isso, ressalta o coordenador da Emater-MG, é importante o acompanhamento das lavouras por profissionais especializados.

Fonte: Agência Minas

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GERAL

José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”

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O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.

“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.

Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.

“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.

Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina

O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.

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Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.

Crítica ao governo federal e à inversão de valores

José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.

“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.

Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.

Confiança no PL e esperança de mudança

O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.

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“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.

José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.

Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:

“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”

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