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Efeito Musk: receita de publicidade do Twitter despenca 59% em um ano

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Twitter perde receita em publicidade
Unsplash/Jeremy Bezanger

Twitter perde receita em publicidade

A receita do Twitter adquirida com publicidade foi de US$ 88 milhões em abril, 59% a menos do que no mesmo período do ano passado, de acordo com um comunicado interno da empresa obtido pelo jornal The New York Times.

Embora Elon Musk venha afirmando que os negócios de publicidade do Twitter estão em alta e que quase todos os anunciantes já voltaram para a rede social, a realidade é diferente. Funcionários da empresa ouvidos pelo New York Times afirmam que há previsão de que a situação piore.

De acordo com cálculos internos, o Twitter espera que a receita publicitária nos Estados Unidos caia pelo menos 56% a cada semana em junho, em comparação com o ano anterior. Cerca de 90% da receita do Twitter depende de publicidade.

Desde que Musk assumiu o controle do Twitter, em outubro do ano passado, muitos anunciantes deixaram a plataforma por conta do aumento de publicações com discurso de ódio e pornografia. Isso porque o bilionário afrouxou a moderação de conteúdo na rede social e trouxe de volta contas que já tinham sido banidas por desinformação e discurso de ódio, o que não agradou as empresas que compravam publicidade no Twitter.

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Na última semana, a gestora de fundos Fidelity avaliou o Twitter em US$ 15 bilhões, cerca de um terço dos US$ 44 bilhões que Musk pagou na companhia. Ao New York Times, Jason Kint, executivo-chefe da Digital Content Next, uma associação de editores, disse que a empresa está cada vez mais “imprevisível e caótico”.

“Os anunciantes querem veicular em um ambiente onde se sintam confortáveis ​​e possam enviar um sinal sobre sua marca”, disse.

De acordo com funcionários do Twitter, marcas como Apple, Amazon e Disney estão gastando menos em anúncios na plataforma do que no ano passado. Grande parte das metas de anúncios perseguidas pelos funcionários não são preenchidas.

Em meio aos resultados negativos, importantes nomes têm deixado a plataforma. Na última semana, Ella Irwin, executiva responsável pela política de conteúdo do Twitter, se demitiu, assim como AJ Brown, executivo de qualidade e segurança e marcas.

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Fonte: Tecnologia

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Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável

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OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
Unsplash/Rolf van Root

OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA

As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.

Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.

Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.

Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.

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Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.

No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.

Fonte: Tecnologia

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