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Tribunal de Contas

TCEMG aprova plano de ação da Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de Minas Gerais

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A Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) aprovou, na sessão de 13/6/2023, o monitoramento (Processo n. 1109994) do plano de ação com objetivo de aprimorar a política de regionalização do turismo em Minas Gerais pela Secretaria Estadual de Cultura e Turismo (Secult).

A auditoria operacional realizada na Secult (Processo n. 1092544) resultou em algumas recomendações para a melhoria da gestão das políticas públicas de fomento à atividade turística como: estabelecimento de patamares mínimos (padronização) de atuação dos circuitos turísticos; estabelecimento de programa de qualificação e de capacitação dos gestores dos circuitos turísticos; estabelecimento de critérios de avaliação e monitoramento da atuação dos circuitos turísticos.

No plano de ação constam as ações propostas pela Secult em resposta às recomendações feitas pela Unidade Técnica e consiste em compromisso daquela entidade com o Tribunal, ou seja, por meio de relatórios, o TCEMG monitorará a execução das medidas adotadas, os benefícios alcançados, bem como os responsáveis pelas ações.

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Em seu voto, o relator, conselheiro substituto Hamilton Coelho, não só propôs a aprovação do plano de ação apresentado pela Secult como determinou ao gestor o envio do primeiro relatório parcial em 30 dias no qual deverá informar o estágio das ações implementadas. Por fim, determinou que, a cada seis meses, até o fim de julho de 2025, a Secretaria demonstre a efetivação das medidas propostas no plano de ação e alertou de que o descumprimento das determinações ocasionará em multa aos responsáveis.

Regina Kelles | Coordenadoria de Jornalismo e Redação

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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