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Operação Café identifica organização criminosa em vilas da capital

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Divulgação/PCMG

Em mais uma ação de repressão ao narcotráfico, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou, no último sábado (17/6), a operação Café, nas vilas Cafezal e Fazendinha, em Belo Horizonte, com o objetivo de identificar as ramificações de uma organização criminosa instalada na região. Foram cumpridos na ação policial 13 mandados de busca e apreensão, dos quais 11 em Belo Horizonte, um em Divinópolis, no Centro-Oeste mineiro, e um em Foz do Iguaçu, no Paraná.

A investigação, a cargo da 2ª Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), do Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp), está em curso há aproximadamente três anos e conseguiu monitorar as principais lideranças do tráfico de drogas nos aglomerados.

Segundo levantamentos, o grupo criminoso é especializado na exploração do narcotráfico, lavagem de dinheiro e crimes correlacionados, como homicídio, porte/posse ilegal de arma de fogo, ameaça e tortura.

A PCMG identificou um canal de comunicação entre os líderes do tráfico naquela região do Aglomerado da Serra e um indivíduo instalado em região de fronteira, em Foz do Iguaçu, para combinar o abastecimento de drogas – principalmente maconha.

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Ao todo, foram identificadas nove pessoas que exercem papel de lideranças do tráfico de drogas na região. Além disso, a Polícia Civil conseguiu na Justiça o sequestro de cinco veículos de luxo e de dois imóveis, um em Minas Gerais e outro em Foz do Iguaçu. Dois dos carros já foram recolhidos, um no estado do Paraná e outro no Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte.

Durante as buscas foram apreendidos, ainda, materiais e documentos relacionados com o tráfico de drogas, como radiocomunicador e caderno de anotações com valores significativos.

Fonte: Polícia Civil de MG

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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