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Tribunal de Contas

Relatório do TCEMG analisa Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias do Estado para 2024

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O Tribunal de Contas de Minas Gerais realizou, pela primeira vez, o acompanhamento do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias do Estado de Minas Gerais para o exercício de 2024 – PLDO 2024 (Projeto de Lei 729/23), encaminhado à Assembleia Legislativa pelo Governo de Minas em maio. O objetivo da ação foi, dentro de sua competência pedagógica, de forma cooperativa, identificar pontos que merecem mais atenção do parlamento e dos administradores públicos. O relatório de acompanhamento foi enviado ao governo estadual e à ALMG, que o anexou ao projeto de lei que tramita no legislativo (clique aqui e veja – página 19).
 
A Coordenadoria de Fiscalização e Avaliação da Macrogestão do Estado – Cfamge analisou aspectos específicos do projeto, como: Histórico; Aspectos Gerais e Formais; Metas e Prioridades; Parâmetros Macroeconômicos Utilizados para as Projeções de Receitas e Despesas do Anexo de Metas Fiscais; Resultados Primário e Nominal; Receita; Renúncia de Receita; Dívida Consolidada Líquida e Serviço da Dívida; Despesa com Pessoal e Encargos Sociais; Emendas Parlamentares de Execução Obrigatória; Anexo de Metas Fiscais; Anexo de Riscos Fiscais e Regime de Recuperação Fiscal. 
 
No relatório final, o TCEMG indicou sete pontos de atenção em relação ao PLDO 2024, entre eles o anexo de metas e prioridades, a nova estrutura padronizada para a classificação por fonte ou destinação dos recursos e a reserva de contingência das emendas de blocos, bancadas e individuais.
 
O Tribunal ressalta que o relatório não possui caráter sancionador nem responsabiliza gestores públicos. O objetivo da ação foi contribuir para o aprimoramento do processo orçamentário estadual, além de fornecer elementos para a atuação do Poder Legislativo, respeitando as atribuições dos poderes definidas pela Constituição Mineira. 
 
Para ver o relatório completo, clique aqui.
 
 

 Lucas Borges / Coordenadoria de Jornalismo e Redação

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Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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