TECNOLOGIA
Instagram e Facebook vão bloquear notícias no Canadá após nova lei
A Meta afirmou nesta quinta-feira (22) que o Facebook e o Instagram não vão mais disponibilizar notícias no Canadá. A medida é uma resposta à lei aprovada no Senado do país nesta quinta, que obriga plataformas digitais a entrarem em acordo com veículos jornalísticos para remunerá-los sobre seus conteúdos compartilhados online.
Em nota à imprensa, a Meta disse que “a disponibilidade de notícias será encerrada no Facebook e no Instagram para todos os usuários no Canadá antes que a lei entre em vigor”, o que acontecerá dentro de seis meses.
Através do Twitter, o ministro do Patrimônio do Canadá, Pablo Rodriguez, disse que o governo se envolverá em um processo de regulamentação e implementação da nova lei após a sua entrada em vigor, e que a Meta “sabe muito bem que não tem nenhuma obrigação de acordo com a lei no momento”, indicando que não há motivos para a indisponibilidade das notícias nas plataformas da empresa neste momento. “Se o governo não puder defender os canadenses contra as gigantes da tecnologia, quem o fará?”, acrescentou.
“Uma imprensa forte, independente e livre é fundamental para a nossa democracia. O Online News Act [nome da lei aprovada] ajudará a garantir que as gigantes da tecnologia negociem acordos justos e equitativos com organizações de notícias”, escreveu o ministro.
O Google também tinha testado um bloqueio de notícias a usuários canadenses antes da aprovação da lei. Agora, a empresa busca uma negociação com o governo local para encontrar uma solução, segundo o The Verge.
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TECNOLOGIA
Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável
As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.
Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.
Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.
Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.
Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.
No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.
Fonte: Tecnologia