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Tribunal de Contas

TCEMG participa do 2º Laboratório de Boas Práticas dos Tribunais de Contas

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O Tribunal de Contas de Minas Gerais teve participação ativa no 2º Laboratório de Boas Práticas dos Tribunais de Contas (2º LabTCs), no Mato Grosso. Realizado entre os dias 21 e 23 de junho, o evento, organizado pela Atricon e pelo TCE-MT, contou com cerca de 70 palestras e oficinas com boas práticas de ações de controle externo identificadas no Marco de Medição de Desempenho dos Tribunais de Contas (MMD-TC) de 2022.

O presidente do TCEMG, conselheiro Gilberto Diniz, participou da cerimônia de abertura, no dia 21/06, e das atividades ao longo dos três dias de evento. A Corte de Contas mineira apresentou duas boas práticas durante o 2º LabTCs. O analista de Controle Externo Filipi Oliveira falou sobre “Padronização de papéis de trabalho e processo de trabalho de auditorias financeiras”, enquanto a analista Heloísa Helena Rocha apresentou a “Pesquisa de Macrotendências de Controle Externo”.

Na oportunidade, técnicos dos Tribunais de Contas se reuniram para o 1º Ciclo de Debates do MMD-TC de 2023. Em seguida, os presidentes dos TCs de todo o país debateram sobre avanços da avaliação. O evento teve apoio da Associação Brasileira dos Tribunais de Contas dos Municípios (Abracom), do Instituto Rui Barbosa (IRB) e do Conselho Nacional de Presidentes de Tribunais de Contas (CNPTC)

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Participaram do 2º LabTCs, ainda, o conselheiro substituto Telmo Passareli, o superintendente de Controle Externo, Pedro Henrique Azevedo, a chefe de gabinete do conselheiro Durval Ângelo, Márcia Andréa Ferreira, as servidoras Jaqueline Somavilla e Silvia Araújo e os assessores Ana Carolina Bernardes e Pedro Américo Beneciuti.


Lucas Borges / Coordenadoria de Jornalismo e Redação

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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