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Exposição Obras de Maria Lynch, uma mostra virtual solo que reúne os trabalhos mais significativos da artista

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A exposição Obras de Maria Lynch, uma mostra virtual solo que reúne os trabalhos mais significativos dessa artista brasileira reconhecida e celebrada internacionalmente é uma realização da Secretaria de Cultura de São Paulo por meio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura.

A exposição conta com  45 trabalhos realizados ao longo das últimas duas décadas como “Além do Homem” (2015), “Gafieira”(2018), e “Infinito”(2022),  reunidos em quatro salas em um espaço virtual criado para simular uma visita real a uma galeria de arte, apresentando um recorte da obra de Maria Lynch por meio do qual o visitante é levado ao encontro dos principais eixos de sua produção em pintura: as relações entre desenho, linha e cor; a presença de uma intensa vibração cromática; a visita ao território lúdico próprio da infância; e, ainda, o interesse pela criação de figuras que evocam um universo feminino fluido, avesso a identidades fixas.

Com atividades direcionadas a estudantes de escolas públicas situadas em bairros que apresentem vulnerabilidade social, o programa, totalmente gratuito e com acessibilidade com intérprete de libras nas sessões, conta com 30 visitas virtuais guiadas por um educador que realizará também três seminários sobre “Artes plásticas”. O projeto ainda contempla encontros com a artista para que ela possa compartilhar seu processo criativo.   

As atividades iniciaram no mês de junho e irão até julho, onde participará também  da programação do “Recreio nas férias” organizado pela Secretaria Municipal de Educação. Os CEUs de Campo Limpo e Casa Blanca são as primeiras instituições a receberem a exposição, através dos encontros virtuais realizados em uma plataforma de videoconferência.

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O acesso à exposição já está disponível através do site: https://www.arteensaio.com.br/galeria/marialynch/

Um pouco sobre a artista Maria Lynch:

Cidadã do mundo, Maria Lynch nasceu no Rio de Janeiro, em 1981. Formada pela Chelsea College of Art and Design, a artista  visual carioca, que hoje mora em sua cidade natal, trabalha com múltiplas linguagens como a pintura, instalações e vídeos.

As obras de Maria Lynch estão presentes em importantes coleções públicas como a Pinacoteca do estado de São Paulo, MAR- Museu de Arte do Rio, Museu de Arte Contemporânea Niterói, Centro Cultural Candido Mendes- Rio de Janeiro, Coleção Gilberto Chateubriand- Brasil/MAM- Rio de janeiro, Ministério das Relações Exteriores – Palácio do Itamaraty- DF, Committee for Olympic Fine Arts 2012 – London, UK.

Entre suas principais exposições estão, The Jerwood Drawing Prize com itinerância por Londres e outras cidades da Inglaterra e a exposição Nova Arte Nova no CCBB, RJ e São Paulo, ambas em 2008. A artista, que ganhou o Prêmio Funarte de Artes Plásticas Marcantônio Vilaça, participou da exposição Performance Presente Futuro Vol III, no Oi Futuro-RJ.

Em 2011, a artista foi convidada para a 6º Bienal de Curitiba VentoSul e, em 2012, convidada para expor no Paço Imperial- RJ e para a Residência artística Bordalo Pinheiro em Lisboa-Portugal. Lynch também expôs nas Olimpíadas de Londres, em 2012, no Barbican. No ano de 2013, fez exposição individual na Galeria Anita Schwartz.

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A residência artística na RU em Nova Iorque aconteceu em 2014, mesmo ano em que ganhou um prêmio do Consulado do Brasil nos EUA para fazer a exposição individual com a instalação Ocupação Macia no Festival Ideas City do New Museum. Em 2016 fez a exposição individual Spaces and Spectacle na Wilding Cran Gallery em Los Angeles.

Em 2017, para comemorar 15 anos de carreira fez a exposição  MARIA LYNCH – Máquina Devir, no Oi Futuro de Ipanema–RJ, Brasil. Em 2018, fez a exposição Black Over White, selecionada pela Pacific Standard Point na galeria Wilding Cran Gallery LA, USA além de participar de algumas exposições, como a Coleção de Mulheres do Museu de Arte do Rio – MAR. Em 2019, fez a exposição individual Talismã na Baró Galeria e, em 2022, participou da coletiva Fayenzas na galeria Caja Negra em Madrid, Espanha.

Também fez a individual Híbridos no Museu da República, Rio de Janeiro, Brasil. Em 2023, abriu sua primeira individual em Lisboa na Galeria Eritage e participa da coletiva Chromatic Vigor: Affirmation, na VORTIC Gallery.

Fonte: TOP FAMOSOS

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Alpinópolis e a noite em que a história ganhou voz e rosto

Por entre páginas e memórias, cidade celebra passado e presente em noite de homenagens e autógrafos

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Na noite de 25 de junho de 2025, Alpinópolis não apenas abriu um livro — abriu o coração.

Foi mais do que um lançamento. Mais do que uma cerimônia. Foi um reencontro da cidade com sua própria alma. No Espaço de Eventos Cabana, sob luzes cálidas e olhares marejados, nasceu — ou melhor, renasceu — a segunda edição de “Caminhando pela História – Um Passeio pelas Ruas”, obra do sargento e historiador autodidata Juliano Pereira de Souza.

Homem de farda e de memória, Juliano carrega na postura firme o rigor da disciplina militar, mas é no olhar que se revela sua maior missão: preservar o que muitos já esqueceram. Desde 2009, ele vasculha arquivos e ouve vozes anônimas. Percorre cemitérios, cartórios e corações. Com paciência de quem cultiva uma herança, e com amor de quem pertence à terra que pisa, ele escreveu um livro que é, antes de tudo, um gesto de gratidão.

Na plateia, autoridades e amigos. No ar, um clima de reverência e afeto. O evento, que ele mesmo nomeou de “Noite de Autógrafos e Homenagens aos Amigos da História”, contou com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, empresas locais e a presença marcante do prefeito Rafael Freire e do secretário de Cultura, Zé G.

Ali, o tempo parecia suspenso.

Entre discursos, lágrimas e palmas, foram homenageadas figuras que moldaram — e continuam a moldar — a identidade de Alpinópolis. Dos mais velhos, como um senhor de 102 anos, guardião vivo de tempos idos, aos jovens que, com talento e dedicação, levam o nome da cidade para além das montanhas, todos foram lembrados. Empresas que apoiaram o projeto também tiveram seu reconhecimento, num claro símbolo de que cultura e iniciativa privada podem — e devem — caminhar juntas.

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“Reconhecer em vida é mais do que um gesto: é um dever”, disse o assessor do Sicoob Credialp, Daniel de Paula, num depoimento que arrancou aplausos sinceros da plateia. E era exatamente isso que acontecia naquela noite — vidas sendo valorizadas, histórias sendo contadas por quem ainda respira.

Juliano, ao apresentar a nova edição de sua obra, parecia emocionado como quem entrega um filho ao mundo. E talvez fosse isso mesmo: o livro nasceu em 2012, dentro do projeto “Ventania Valorizando Nosso Povo”, e ganhou forma em 2021, na primeira edição. Agora, revisado, ampliado e ainda mais vibrante, se consolida como instrumento precioso de identidade.

Nas páginas, genealogias, narrativas, documentos, mapas, nomes de ruas e bairros, registros que, mais do que dados, são fragmentos de alma. Um detalhe chama atenção: entre 2019 e 2023, graças ao movimento de valorização histórica, ruas passaram a homenagear personalidades esquecidas — uma verdadeira reparação simbólica promovida em tinta e concreto.

Durante a solenidade, a escritora Conceição Lima — sempre sensível e provocadora — usou seu momento ao microfone para refletir sobre o impacto da obra e da pesquisa. Destacou a importância de equilibrar tradição e tecnologia, lembrando que até mesmo a inteligência artificial pode — e deve — servir à preservação da memória. E ali, ao lado de Juliano, essa ponte entre passado e futuro se fez real.

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Depois das palavras, vieram os autógrafos. Juliano, paciente e sorridente, fez questão de dedicar cada exemplar com o cuidado de quem sabe o que carrega. Entre abraços, fotografias e agradecimentos, se via algo raro nos eventos públicos: comunhão.

Ao final, foi servido um jantar, em clima de festa e pertencimento. Mas era mais que comida — era partilha. E o sabor maior vinha da consciência de que ali, naquela noite, algo maior havia acontecido: a cidade tinha se olhado no espelho da própria história — e gostado do que viu.

“Jamais podemos permitir que a memória de nossos antepassados se perca no tempo”, escreveu Juliano em sua obra. E naquela noite, Alpinópolis deu um passo firme na direção contrária ao esquecimento.

Foi uma noite memorável. Daquelas que se contam aos filhos. Daquelas que viram, por merecimento, mais um capítulo na história da cidade. E que, com certeza, estarão nas próximas edições do livro de Juliano — porque a história de Alpinópolis não para de caminhar.

 

O escritor Juliano comemorou a noite ao lado da família!

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