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Minas Gerais

Hospital Infantil João Paulo II amplia atenção a crianças traqueostomizadas

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Com uma edição de 2 mil exemplares, a caderneta da criança traqueostomizada será distribuída aos familiares de todos os 800 pacientes incluídos no Serviço de Assistência Integral à Criança Traqueostomizada (Sait) do Hospital Infantil João Paulo II (HIJPII), em Belo Horizonte. Em curto prazo, outras unidades da Rede Fhemig também serão habilitadas a distribuir a publicação, após serem treinadas pela equipe de profissionais do HIJPII, que integra o Complexo de Urgência e Emergência da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig).

A entrega da caderneta é realizada com a ajuda da personagem que ilustra suas páginas e que adquiriu a forma de uma boneca, a Joana. A mascote ganhou papel de destaque ao ajudar os profissionais da equipe multidisciplinar na abordagem lúdica, reduzindo a resistência das crianças aos cuidados com a traqueostomia. Além disso, Joana é também um recurso efetivo para treinar as famílias sobre a manipulação, os cuidados e a forma de agir nas dificuldades relacionadas à traqueostomia.

A edição piloto da publicação teve distribuição simbólica em fevereiro deste ano, quando foi lançada. A partir de agora, será distribuída em maior escala e com a participação da mascote. “Como somos referência no estado, as crianças das outras unidades da Rede Fhemig também passarão por nós e receberão a caderneta nessa primeira abordagem”, esclarece a pneumologista pediátrica do HIJPII e coordenadora do Sait, Isabela Furtado de Mendonça Picinin.

Dupla aprovação

Arquivo pessoal

Ainda de acordo com a médica, a edição de teste foi usada e aprovada pelas famílias das crianças assistidas, o que demonstrou sua efetividade. Ela conta que os familiares e demais cuidadores dos pequenos pacientes se sentiram incluídos e participantes de um objetivo maior. Outro aspecto importante é que as ilustrações presentes na caderneta foram capazes de fazer com que as meninas e os meninos se identificassem com a personagem, o que gerou empatia e reconhecimento.

“Uma das coisas que as famílias destacaram é a oportunidade de retomar a leitura sempre que têm dúvidas, pois as informações são dadas durante a consulta, em um contexto no qual, muitas vezes, a criança está agitada e chorosa, o que faz com que as orientações não sejam plenamente absorvidas naquele momento”, afirma Isabela Picinin.

Com a caderneta nas mãos, pais e cuidadores têm a oportunidade de rever o conteúdo no momento que for mais adequado e quantas vezes julgarem necessárias. Desse modo, podem se aprofundar nas técnicas aprendidas presencialmente com a equipe do serviço. Além disso, a publicação também auxilia na comunicação entre a equipe assistencial e os familiares ou responsáveis pelas crianças.

A atendente de caixa Ana Maria Gonçalves, 30 anos, é mãe da Emilly, de 3 anos, que iniciou seu tratamento no Sait há pouco tempo. Ana resume com precisão a importância do material didático. “A caderneta esclarece dúvidas e mostra todos os cuidados de forma clara e objetiva. Sempre que tenho alguma dúvida, dou uma lida para esclarecer”.

Para a manicure Jéssica Marcela Ferreira da Silva, 35 anos, mãe do Caio, de 1 ano e meio, a caderneta foi bem elaborada. “Quanto mais informações eu tenho, mais confiança ganho para cuidar do meu filho. A caderneta é colorida e o Caio se interessa muito quando a vê”, comenta.

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Plano de ação

Arquivo pessoal

A logística em torno da “Caderneta da Criança Traqueostomizada” será estruturada por meio de plano de ação estratégico, que abrange outras áreas da Fhemig, de forma que as equipes que, futuramente, irão distribuir a publicação, sejam treinadas para que os pacientes tenham uma referência de cuidado.

“Acreditamos que a caderneta tem potencial para ampla distribuição, inclusive para outros estados e, quem sabe, alcançar o Ministério da Saúde. É um material que tem um olhar inclusivo, um excelente conteúdo técnico e visual”, explica a coordenadora do Sait.

Isabela Picinin destaca ainda que a caderneta é a tradução, em linguagem acessível ao público leigo, de um artigo de autoria da equipe do serviço, publicado em 2016, denominado “modelo de assistência integral à criança traqueostomizada”, que é referência para a área. Em razão desse artigo, a equipe do Sait também foi convidada, à época, a integrar o grupo do Ministério da Saúde que elaborou uma diretriz para a assistência às pessoas submetidas a esse tipo de procedimento cirúrgico.

Felicidade e otimismo

A ideia da criação da personagem partiu da fisioterapeuta Daniela Costa e foi imediatamente aprovada pela equipe, que também incorporou a sugestão da diretora assistencial da Fhemig, Lucinéia Carvalhais, de transformar a ilustração da caderneta em uma boneca. “Pensamos em uma menina alegre, de olhos vivos e sorriso estampado”, sublinha Isabela Picinin.

Assim nasceu Joana, uma boneca de 42 centímetros que vem promovendo grandes avanços na abordagem dos pequenos usuários do Sait. O nome foi escolhido para homenagear a primeira criança assistida pelo serviço. A personagem tem um olhar feliz e otimista para evidenciar que a alegria de ser criança permanece, apesar da traqueostomia. “Joana chegou ao nosso serviço no dia 5/6. Desde então, vem fazendo parte da nossa rotina, presente em todos os atendimentos da equipe multidisciplinar. Cada profissional a utiliza de acordo com a sua necessidade. A boneca chegou recentemente e já tem um efeito positivo sobre várias crianças que se reconhecem nela e permitem os cuidados com mais leveza”, explica a fonoaudióloga Tereza Mesquita.

Isabela Picinin reitera que a traqueostomia não é obstáculo para a felicidade das crianças, assim como não impede que a família leve uma vida plena. Para isso, basta que haja cuidado, treinamento e planejamento individualizado do plano de tratamento de cada criança. “Daí surgiu a ideia de criar não só a caderneta, como também uma personagem que trouxesse as famílias para mais perto e que favorecesse a inclusão. As crianças são cativadas pela boneca. Em geral, querem tocá-la e abraçá-la. É um momento emocionante para as famílias, para as crianças e, principalmente, para a equipe que vê o resultado do trabalho. Pelo que temos conhecimento, nesses moldes, a Joana é uma ação pioneira”, revela.

Recentemente, a paciente Emilly, de 3 anos, deixou a equipe muito emocionada. Segundo a coordenadora do Sait, a menina, vítima de queimadura, estava muito triste devido à internação para o tratamento das lesões e também pelo grande número de procedimentos necessários no seu caso. “Quando viu a boneca, o olhinho acendeu e ela deu um sorriso. Emilly encontrou alegria ao se ver representada pela boneca e também por ver a personagem na caderneta. Ficou duplamente encantada. O momento foi especial”, lembra.

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Reconhecimento

Mayra tem 7 anos. Desde os cinco meses de idade faz uso da traqueostomia e frequenta o Sait. São grandes as semelhanças entre ela e a boneca Joana. Quando foi apresentada à mascote, no início de junho, estabeleceu com ela uma relação de encantamento e reconhecimento. Agora, os retornos ao serviço têm uma nova dimensão: rever a amiguinha que é igual a ela.

A boneca tem feito mais que distrair as crianças, como explica a dona de casa e mãe da Mayra, Ariane Cassia de Souza, 22 anos. Joana naturalizou o quadro de saúde que distinguia sua filha das demais crianças. “Às vezes, a Mayra questionava o porquê de somente ela usar a traqueostomia. Expliquei que ela precisava do aparelho para sobreviver. Agora, com a boneca que também usa a cânula, ficou mais tranquila e sabe que isso não acontece apenas com ela”, argumenta.

Sua opinião sobre a caderneta também é positiva. Segundo Ariane, a publicação a ajuda a ter uma convivência mais tranquila com a traqueostomia. “Nela encontro todos os cuidados que devo ter. Informações para fazer a limpeza, trocar a fixação, como e quando utilizar o ambu (bolsa-válvula-máscara usada para a ventilação), tipos de cânulas e como agir em várias situações. Além disso, posso acessar o QR code que está na caderneta para rever o treinamento que nos foi dado”, sublinha Ariane.

A mãe de Mayra não poupa elogios. “A equipe do hospital é simplesmente maravilhosa. Minha filha começou a usar a traqueostomia aos cinco meses de vida e, desde então, cuidam dela, fazem de tudo para a retirada do aparelho o mais rápido possível, me auxiliam e acompanham o desenvolvimento dela na escola. Estou muito satisfeita com os resultados”, comemora.

Grandes serviços

A taxa de decanulação dos pacientes atendidos pelo Serviço de Assistência Integral à Criança Traqueostomizada do HIJPII permanece estável e em torno de 24%. Esse número é semelhante ao de outros importantes serviços no mundo.

Segundo a coordenadora do Sait, não é possível aumentar esse percentual porque o HIJPII é referência na assistência a crianças com problemas neurológicos graves, como paralisia cerebral e doenças neuromusculares em geral. Nesses tipos de casos, os pacientes se tornam dependentes da traqueostomia tanto para a higienização do pulmão, conhecida como toalete pulmonar, quanto para receber a ventilação mecânica.

Em breve, será publicado um novo artigo pela equipe do serviço sobre o protocolo de decanulação utilizado por eles. “É importante ressaltar que esse protocolo tem 100% de resultado positivo. Ou seja, todas as crianças elegíveis são decanuladas com sucesso e nenhuma delas retorna para a traqueostomia”, pontua Isabela Picinin.

Fonte: Agência Minas

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Brasil e Mundo

Descobrindo Ouro Preto: História, Cultura, Gastronomia e Cautela

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Visitar Ouro Preto, no coração da mineiridade, é viajar no tempo. Fundada em 1711, essa joia do barroco brasileiro preserva a rica história da mineração (o ciclo do ouro no país), o encanto da literatura, foi nestas terras que Tomás Antônio Gonzaga viveu seu grande amor com Marília de Dirceu, inspirando uma das obras mais marcantes da literatura mundial, a genialidade de mestres como, Antônio Francisco Lisboa; o Aleijadinho, um dos maiores mestres da arte barroca no Brasil e claro, Tiradentes, uma figura central na história do Brasil, que tem uma forte conexão com Ouro Preto, antiga Vila Rica, que foi o cenário principal da Inconfidência Mineira, movimento de resistência à exploração colonial portuguesa.

Além disso Ouro Preto respira arte e festas. A cidade comemorou no último dia 18 de novemebro o aniversário de 210 anos de Aleijadinho, um evento que celebrou a arte, a cultura e a história da cidade. Durante uma visita na cidade, a nossa equipe conversou com o Ouro-pretano, Mauro Francisco de Souza Silva, conhecido por Mauro Amorim que é o organizador da 45ª  Semana do Aleijadinho 2024 e Coordenador do CPP da Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Ouro Preto.

confira a entrevista abaixo com o coordenador da Semana da Aleijadinho, Mauro Amorim.

A riqueza cultural de Ouro Preto também pode ser vista nas galerias e exposições. Visitamos uma mostra de desenhos de um renomado artista local, falecido aos 94 anos; José Pio Monte.

“A Arte de JPio” é uma exposição, retrospectiva dos trabalhos artísticos e dos desenhos técnicos de Zé Pio e promove o resgate de peças industriais e a planificação de estruturas não mais existentes em Ouro Preto: o artista apresenta obras produzidas desde a década de 1970 nas técnicas óleo sobre tela, bico de pena, nanquim aguada, lápis e giz pastel. Na exposição que aconteceu na última semana desenhos em bico de pena despertaram ainda mais a paixão do público pelo artista. Durante a exposição, conversamos com o filho do artista, que compartilhou histórias emocionantes sobre o trabalho de seu pai e sua ligação com a cidade.

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confira o vídeo abaixo do engenheiro José Carvalho Monte, filho do artista Pio Monte, que ressalta o legado de seu pai, um dos maiores artistas do Brasil.

Outra experiência marcante foi a visita a uma mina histórica de extração de pedras preciosas e ouro. Apesar de sua beleza e riquezas naturais, Ouro Preto carrega em suas raízes uma história de exploração. Durante o auge do ciclo do ouro, milhares de pessoas ( inclusie crianças) foram escravizadas para trabalhar em condições insalubres, extraindo riquezas destinadas à Coroa Portuguesa. Essa herança de sofrimento contrasta com o esplendor de magia da cidade, que hoje se destaca como um dos maiores patrimônios históricos do Brasil. Para se ter uma ideia da crueldade, a expectativa de vida dentro das minas era inferior há 5 anos.

Com tanta história provavelmente deu água na boca e vontade de saborear essa cidade, e claro, Ouro Preto encanta também pelo paladar. A cidade oferece uma gastronomia rica e diversificada, com restaurantes que agradam a todos os gostos. Seja para um jantar romântico, um momento em família ou uma reunião entre amigos, os ambientes são aconchegantes e acolhedores. Além da tradicional e deliciosa comida mineira, há opções de culinária internacional que tornam a experiência ainda mais especial.

Com cerca de 74 mil habitantes, Ouro Preto une história, cultura e sabores únicos, sendo um destino que marca para sempre quem passa por lá. Fique atento para aproveitar sua viagem com responsabilidade e desfrute de tudo o que essa cidade extraordinária tem a oferecer e antes de pegar a estrada escoha sua pousada preferida e seja cauteloso na contratação de guias, nem tudo que se vê e ouve pode ser verdade, na dúvida: pesquise. Boa viagem!

 

 

Saiba Mais sobre Tiradentes

Conexão de Tiradentes com Ouro Preto

• Inconfidência Mineira: Tiradentes, Joaquim José da Silva Xavier, era um dos líderes do movimento que buscava a independência de Minas Gerais e a autonomia do Brasil em relação a Portugal. Ouro Preto, como capital da capitania, era o centro das discussões e conspirações da Inconfidência.
• Prisão de Tiradentes: Embora tenha sido capturado no Rio de Janeiro, muitas das articulações da Inconfidência aconteceram em Ouro Preto, onde residiam vários inconfidentes.

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Pontos Históricos Relacionados

1. Casa dos Contos: Era usada como casa de fundição e prisão temporária de alguns inconfidentes. Hoje é um museu que retrata a história da economia brasileira no período colonial.
2. Museu da Inconfidência: Localizado na antiga Casa de Câmara e Cadeia, guarda documentos, objetos e memórias dos inconfidentes, incluindo homenagens a Tiradentes.
3. Igreja de São Francisco de Assis: Essa igreja barroca é uma das obras-primas de Aleijadinho e representa a riqueza e a religiosidade da época, contextos que influenciaram os movimentos sociais.

Legado de Tiradentes

Tiradentes é considerado um mártir da independência brasileira. Sua memória é honrada em Ouro Preto por meio de eventos culturais, como a Semana da Inconfidência, realizada em abril, e pelo reconhecimento do seu papel como símbolo de liberdade.

A cidade, com sua arquitetura colonial preservada, oferece uma viagem no tempo, permitindo compreender melhor os ideais e o sacrifício de Tiradentes em um momento crucial da história do Brasil.

greja Nossa Senhora da Conceição é uma das referências da arquitetura e da história de Ouro Preto. Depois de quase uma década em reforma, o santuário com os restos mortais do mestre Aleijadinho vai ser reaberto ao público, em Ouro Preto

Pintura de Manuel da Costa Ataíde no teto da Igreja de São Francisco de Assis.
Além das pinturas que dominam todo o teto, a Igreja de São Francisco de Assis ainda conta com adornos em ouro e prata e esculturas de Aleijadinho, escultor e arquiteto responsável também pelo projeto dessa mesma igreja. Aleijadinho (cujo nome de batismo era Antônio Francisco Lisboa), ao lado de Manuel da Costa Ataíde e Mestre Valentim, formou o principal grupo de artistas do barroco mineiro.

Museu da Inconfidência é um museu histórico e artístico que ocupa a antiga Casa de Câmara e Cadeia de Vila Rica e mais quatro prédios auxiliares na cidade de Ouro Preto, no estado de Minas Gerais. O museu é dedicado à preservação da memória da Inconfidência Mineira e também oferece um rico painel da sociedade e cultura mineiras no período do ciclo do ouro e dos diamantes no século XVIII, incluindo obras de Manuel da Costa Ataíde e Aleijadinho. Localiza-se na praça Tiradentes, em frente ao monumento a Joaquim José da Silva Xavier, o mais famoso ativista da Inconfidência.

Este relógio de fabricação inglesa pertencia a Joaquim José da Silva Xavier e estava com ele no momento da prisão. Foi leiloada pela coroa e passou pelas mão de particulares até 1953, quando JK o adiquiriu para o museu da Inconfidência. Ao lado um boticão que permitia a Tiradentes usar uma técnica rudimentar muito peculiar para o época que poucos conheciam para extrair dentes daqueles que visitam seu consultório.

Peças da forca utilizada para o suplício de Tiradentes

O Museu da Inconfidência cuida de obras do século XVII, XVIII e XIV é aberto ao público em horários disponivéis no site oficial.

Minas onde eram praticadas a extração de pedras preciosas: O lugar é uma verdadeira volta ao passado, quando o comércio de Ouro Preto, entre os séculos XVIII e XX, era voltado para a busca de metais e pedras preciosas. A visita à Mina da Passagem se difere das demais por ser uma mina industrial.

Não há informações sobre uma pintura de Tomás Antônio Gonzaga e Marília de Dirceu exposta na Casa do Ouvidor em Ouro Preto, mas aqui estão algumas informações sobre o poeta e a obra Marília de Dirceu:
Tomás Antônio Gonzaga foi um poeta que escreveu Marília de Dirceu, uma obra que conta a história do amor idealizado entre Dirceu e Marília.

A construção do século XVII abrigou a Ouvidoria de Vila Rica e foi residência do poeta inconfidente Tomás Antônio Gonzaga quando este exerceu o cargo de ouvidor-geral, de 1782 a 1788. Tomás Antônio Gonzaga, o Dirceu de Marília, expressão máxima do arcadismo brasileiro, é autor das Cartas Chilenas, poema satírico em forma de cartas. A casa de Gonzaga é um dos locais onde, provavelmente, se reuniam os inconfidentes, que planejavam a separação de Minas Gerais da Coroa Portuguesa e a criação de uma república. Tomás Antônio Gonzaga foi preso em 23 de Maio de 1789 e degradado para Moçambique onde advogou e foi juiz da Alfândega de Moçambique. Faleceu em 1810.

A Igreja de São Francisco de Assis é a igreja que pode ser vista da janela da casa de Tomás Antônio Gonzaga em Ouro Preto, Minas Gerais.

“Esta é a prensa utilizada em atividades topográficas, peça central da imprensa periódica de Ouro Preto. A história começou com o Copilador Mineiro, em 1823, e mais de 80 jornais foram publicados até 1889, com periodicidade irregular. Esses jornais marcaram uma era decisiva para o debate de ideias, abordando temas que iam das questões nacionais às provincianas. Conservadores, liberais, monarquistas, republicanos, abolicionistas e escravocratas se enfrentavam nas páginas, moldando a política e a literatura que ecoam até hoje.”

Imagem de Nossa Senhora das Dores esculpida na madeira, do artista mineiro Fernando Pedersini, foi exposta no Santúario Matriz Nossa Senhora da Conceição em Ouro Preto durante a exposição “Do Conto ao Ponto”.

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