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Tribunal de Contas

Tribunal de Contas homenageia mineiros recentemente falecidos

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No final da sessão de Tribunal Pleno realizada hoje (05/07/2023), após a complementação da pauta de julgamentos, o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais prestou homenagens a três mineiros ilustres que faleceram recentemente e determinou à Secretaria que enviasse votos de pesar às famílias enlutadas. Todos os conselheiros presentes e também o representante do Ministério Público Junto ao Tribunal de Contas se solidarizaram.
 
A sessão foi presidida pelo conselheiro Gilberto Diniz. Os mineiros lembrados pelos conselheiros foram o ex-ministro da Agricultura Alysson Paolinelli, o jurista e ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Sepúlveda Pertence e o ex-prefeito de Ipatinga Chico Ferramenta.
 
Alysson Paolinelli faleceu em Belo Horizonte dia 29 de junho, aos 86 anos. Nascido em Bambuí,  em 10 de julho de 1936, era  formado em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Lavras. Foi ministro da Agricultura no governo de Ernesto Geisel, de 15 de março de 1974 a 15 de março de 1979. Após deixar o ministério, foi presidente do Banco do Estado de Minas Gerais, deputado constituinte e presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA). Foi deputado federal por Minas Gerais nas eleições de 1986, fazendo parte da Assembleia Nacio-nal Constituinte de 1987-1988. 
 
José Paulo Sepúlveda Pertence faleceu em Brasília dia 2 de julho, aos 85 anos. Nascido em Sabará no dia 21 de novembro de 1937, formou-se em direito pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1960. Entre outros cargos, foi procurador-geral da República, ministro e presidente do Supremo Tribunal Federal.
 
Francisco Carlos Delfino, mais conhecido como Chico Ferramenta, foi um sindicalista e político brasileiro. Nasceu em Bom Despacho, em 8 de janeiro de 1959, e faleceu em Ipatinga, em 4 de julho, aos 64 anos. Foi líder sindical dos empregados da siderúrgica Usiminas, deputado estadual mais votado de Minas Gerais em 1986, pelo Partido dos Trabalhadores e prefeito do município mineiro de Ipatinga por três mandatos, em 1989–1992, 1997–2000 e 2001–2004 (sempre pelo PT). Foi também deputado federal mineiro em 1995–1996. Era casado com a também ex-prefeita de Ipatinga Cecília Ferramenta.
 
 

Márcio de Ávila Rodrigues/Coordenadoria de Jornalismo e Redação

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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