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Tribunal de Contas

‘Controle Externo da Função Pública’ fecha Seminário de Direito Administrativo Sancionador

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O IV Seminário de Direito Administrativo Sancionador terminou nessa quinta-feira (5) com a superintendente de Gestão e Finanças do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) Daniela Haikal apresentando o tema “Controle externo da função pública”, no painel “Perspectivas Contemporâneas do Direito Administrativo Sancionador”, presidido pela assessora do Ministério Público de Contas, Maria Tereza Dias. 
Em sua fala, durante o seminário, Daniela Haikal destacou a competência constitucional outorgada ao Tribunal de Contas em relação ao regime jurídico da função pública e definiu que o ‘Controle externo da função pública’ perpassa pelo exame dessa competência. “São destacados os instrumentos de fiscalização e os dados oriundos dos processos autuadores e deliberados pelo Tribunal de Contas de Minas Gerais, incluindo as medidas corretivas e as orientações passada aos gestores públicos. 
A presidente do painel, Maria Tereza Dias, chamou a atenção para a atuação dos tribunais de contas na aplicação de sanções no direito administrativo, contribuindo no seminário com as experiências de atuação. Segundo a assessora do Ministério Público de Contas, várias leis foram alteradas no direito sancionador que precisam ser refletidas e por isso, o seminário tem sua importância no debate acadêmico. 
“Se pegarmos todas as falas, o congresso tem uma função reflexiva […] O Tribunal de Contas, como órgão de controle externo, tem muito a contribuir com o debate, porque ele tem uma função de aplicação de sanção. Então, a experiência do tribunal apresenta ao fórum uma visão, inclusive acadêmica, em que medida o controle externo também pode colaborar”, disse a presidente do painel. 
 

Felipe Jácome/Coordenadoria de Jornalismo e Redação 

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Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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