TECNOLOGIA
Threads alcança 100 milhões de usuários em cinco dias
O novo aplicativo da Meta, o Threads , lançado pelo Instagram como rival do Twitter, alcançou a marca de cem milhões de usuários em menos de cinco dias, segundo dados de sites de rastreamento de dados. Com isso, tornou-se o aplicativo de consumidor que mais cresce no planeta, superando o ChatGPT.
O serviço de dados online Quiver Quantitative informou que o aplicativo ultrapassou 100 milhões de usuários às 07:00 GMT na segunda-feira.
O ChatGPT levou dois meses para atingir a mesma marca do Threads. O TikTok levou nome meses e o Instagram demorou dois anos e meio para atingir cem milhões de usuários, após seu lançamento em 2010.
O Threads foi lançado simultaneamente para celulares Apple e Android na última quarta-feira. Mesmo sem estar disponível na Europa, já é um sucesso nos demais países do globo.
O app ainda não foi lançado nos países europeus, pois a Meta não tem certeza de como navegar na legislação de privacidade de dados da União Europeia.
Segundo a agência AFP, acredita-se que o Twitter tenha cerca de 200 milhões de contas, o dobro do Threads.
Desde que o bilionário Elon Musk comprou a rede social do passarinho azul, milhões de usuários abandonaram a plataforma, que vem sofrendo também debandada de anunciantes.
A disparada de usuários no Threads foi facilitada porque está vinculado ao Instagram, que tem mais de um bilhão de usuários regulares.
Musk ameaça processar a Meta por roubo de propriedade intelectual, alegações negadas pela empresa, que também é dona do Facebook e do WhatsApp.
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TECNOLOGIA
Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável
As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.
Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.
Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.
Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.
Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.
No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.
Fonte: Tecnologia