Política
Comissão cobra transparência e agilidade na transferência de pacientes
Menos burocracia, equidade e transparência nos critérios para transferências hospitalares de pacientes no Estado foram defendidas por deputados, secretários municipais e gestores de unidades de saúde, nesta quarta-feira (12/7/23), em audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
A Comissão de Saúde debateu o fluxo dessas transferências, realizadas por meio do Sistema Informatizado Estadual de Regulação (SUSfácil), software cujo intuito é agilizar o atendimento em serviços hospitalares credenciados no Sistema Único de Saúde (SUS).
O programa realiza a integração entre as 13 centrais de regulação, as 853 secretarias municipais de saúde e os mais de 530 prestadores de internação hospitalar vinculados ao sistema em Minas, assim como os mais de 3,2 mil estabelecimentos que oferecem atendimentos ambulatoriais.
Como explicou o deputado Lucas Lasmar (Rede), o sistema funciona da seguinte maneira: o usuário chega a um estabelecimento de urgência e emergência e é cadastrada a solicitação da sua transferência para outra unidade, no SUSfácil, quando necessário. A central reguladora avalia a prioridade do caso e disponibilidade de leito, antes de encaminhar o laudo para o hospital adequado, que analisa a solicitação e aceita ou não o usuário.
Acontece, como frisou o deputado, que em diversas ocasiões esse processo de cadastramento e autorização de atendimento leva muitos dias, às vezes indispensáveis para a vida do paciente. Assim como o deputado Doutor Jean Freire (PT), ele também questionou quais são os critérios de avaliação das transferências, uma vez que há uma disputa por vagas e nem sempre os casos mais urgentes seriam priorizados.
“O SUS está funcionando a base de favores”, comentou o deputado Doutor Wilson Batista (PSD), sobre o peso da influência na fila de atendimento, em detrimento de critérios claros e publicizados. Para Kátia Regina Rocha, presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de Minas Gerais (Federassantas), o acesso à informação é tão importante quanto o acesso ao serviço.
O promotor Luciano Oliveira, coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde, também comentou a importância da fiscalização de todo o fluxo de transferência. Ele relatou que às vezes o mapa de leitos aponta vaga em uma prestadora, que por sua vez diz para a central de regulação que esse leito não está disponível, principalmente quando percebe que o cuidado do paciente vai ser oneroso.
Outro fator que quebra a lógica da equidade, frisou, é a imprecisão das informações nos laudos médicos, prática utilizada para que um paciente possa ser transferido mesmo que o seu caso não seja urgente como o documento sugeria.
Judicialização
O presidente da Comissão de Saúde, deputado Arlen Santiago (Avante), abordou outro fator externo que acaba por influenciar a fila de pacientes, a judicialização. Em cumprimento a decisões da Justiça, usuários são transferidos independentemente se outros casos mais graves tivessem que ser priorizados.
O parlamentar também criticou a defasagem da tabela de serviços do SUS, uma vez que o valor pago a hospitais e especialistas acaba por inviabilizar procedimentos, o que contribui para o aumento da fila nas unidades onde são realizados.
Para amenizar o gargalo da lista de espera, o deputado Luizinho (PT) sugeriu a descentralização – um dos princípios do SUS – das transferências, ficando o serviço a cargo de hospitais de referência em localidades menores, desafogando o SUSfácil.
Deliberação e portarias orientam transferências
Representando o Governo do Estado, a subsecretária de Regulação em Saúde, Juliana Teixeira, garantiu que a equidade é um princípio norteador na disponibilização das transferências.
Ela explicou que uma deliberação do Estado, portarias federais e notas técnicas norteiam os critérios para essas transferências, sendo que as avaliações são de responsabilidade dos médicos.
As 13 centrais de regulação funcionam 24 horas por dia, com o envolvimento de quase 500 profissionais, em um sistema robusto de regulação, pontuou. Atualmente, o SUSfácil conta com cerca de 115 mil logins ativos. Somente até o mês de julho, foram 900 mil solicitações de internação.
A subsecretária ainda reafirmou a importância do cadastro, da qualidade dos laudos, da atualização dos mapas de leitos e da fiscalização, por parte dos municípios e das próprias unidades hospitalares, para o giro de leitos disponíveis.
Fonte: Assembleia Legislativa de MG
Política
Secretariado em Arcos é anunciado pela nova gestão
Nesta segunda-feira, 11 de novembro, o Prefeito Eleito Dr. Wellington Roque e o vice Ronaldo Gonçalves apresentaram oficialmente os secretários e secretárias municipais que irão compor o governo de Arcos na gestão 2025/2028.
Este novo time administrativo se destaca pela vasta experiência em gestão de projetos e administração pública, evidenciando um forte compromisso com o desenvolvimento sustentável e o bem-estar social de Arcos.
Pela primeira vez na história do município, o secretariado conta com três mulheres em posições de liderança, incluindo a inédita nomeação de uma Secretária de Fazenda, um cargo historicamente ocupado por homens.
Abaixo, conheça os nomes e cargos do novo secretariado:
• Cláudia Cardoso Soares – Secretária de Fazenda
• Aline Maria Correia Arantes – Secretária de Saúde
• Lilian Teixeira Garcia Gomes – Secretária de Educação
• Dênio Dutra Barbosa – Secretário de Administração
• Rodolfo Geraldo Dalariva Silva – Secretário de Obras e Serviços Públicos
• João Paulo Estevão Rodrigues Roque – Secretário de Governo
• Marlon Batista da Costa – Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável
• Ronaldo Gaspar Ribeiro – Secretário de Integração Social
• Evandro Marinho Siqueira – Secretário de Meio Ambiente
• João Paulo Alves Gomes – Secretário de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo
Com um time preparado e altamente qualificado, a nova administração busca consolidar uma gestão eficiente e inovadora, pronta para atender às demandas da população e promover o crescimento equilibrado e inclusivo de Arcos.
A posse dessa equipe de alto nível será um marco no início de um ciclo de ações voltadas para o fortalecimento do município nos próximos quatro anos.
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