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Tribunal de Contas

Tribunal se reúne com TJMG para discutir implementação da nova Lei de Licitações

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O Tribunal de Contas mineiro participou, na última semana, de uma reunião com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, na sede do TJMG, para analisar o andamento das medidas de adequação à nova Lei de Licitações (Lei nº 14.133/2021), que passa a vigorar a partir de 31 de dezembro deste ano. A diretora-geral, Polliane Patrocínio, a superintendente de Gestão e Finanças, Daniela Mello, e os servidores Flávia Rocha e Victor Amaral Quirino se reuniram com o presidente do TJMG, José Arthur Filho, e com a assessora técnica especializada da Presidência do TJMG, Tatiana Camarão.
 
Tanto TCEMG quanto TJMG destacaram a importância da parceria entre as instituições públicas para realizar a adequação à nova lei. “A intenção é a de que o produto final seja esse, uma cooperação entre os órgãos para que a gente possa tempestivamente atender as exigências da nova Lei de Licitações e produzir os documentos que são obrigatoriamente indicados na nova legislação”, ressaltou Daniela Mello.
 
Já para Tatiana Camarão, é fundamental a busca por um alinhamento no desenvolvimento dessas novas ferramentas e regulamentos. “É muito interessante para o TJMG receber um órgão de controle para poder conhecer o que a gente está desenvolvendo”, afirmou. Para ela, as ferramentas que estão sendo desenvolvidas pelo TJMG podem servir como boa prática para outras instituições, inclusive o TCEMG. “E daí pode decorrer uma parceria em que o TJ possa apresentar essas boas práticas”, avaliou.
 

 Com informações da Diretoria de Comunicação do TJMG

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Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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