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Zagueira Mônica diz que só evoluiu desde 2019 e avisa: ‘Não sou uma qualquer’

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 Em 2023, aos 36 anos, a zagueira Mônica vai para sua terceira Copa do Mundo Feminina da FIFA™ com a camisa do Brasil e está confiante de que só cresceu desde 2019, quando chegou a ser capitã em jogo que teve Marta como desfalque.

Sua convocação foi questionada por parte da torcida brasileira, mas ela não se preocupou com isso — na verdade, em conversa com a FIFA , ela afirmou que sequer viu as críticas e só soube das reações negativas por meio de entrevistas como a nossa.

“Eu até entendo, é normal que algumas pessoas estejam contentes e outras não. É natural, a gente não está aqui para fazer a vontade de todo mundo. Mas não sou ‘uma jogadora qualquer’, que é uma surpresa estar na Seleção. Eu tenho uma carreira e um trabalho por trás. Por mais que minha história não seja exposta ou revelada aos nossos grandes nomes, não deixa de ser uma história de muito trabalho”, disse Mônica.

A Seleção Brasileira contra estreia o Panamá em 24 de julho, às 8h (de Brasília).

A jogadora sofreu com uma lesão grave (ruptura total do tendão do quadríceps proximal) no fim de 2019 e só voltou a se sentir plenamente confortável em campo em 2022. Na visão dela, a técnica Pia Sundhage gostou para voltar a convocá-la porque se sentiu assegurar de sua estabilidade física.

“A comissão ouviu que eu ainda não estava dentro dos parâmetros permitidos por eles para representar o Brasil mais uma vez. Coloquei na minha cabeça que seria muito especial se fosse chamada de novo porque é uma honra representar o meu país, mas em primeiro lugar eu precisava fazer um bom trabalho meu clube”, explicou a zagueira, que voltou a ser peça importante para a equipa do Madrid CFF.

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“A convocação aconteceu no momento certo para mim e para a Seleção, quando eu já estava 100% e pude ajudar esse grupo da melhor maneira. As críticas não atrapalham. Minha motivação é o trabalho diário e as pessoas que estão ao meu redor e sempre acreditaram muito mais do que eu. Não preciso provar algo para alguém. Quero trazer experiência de outras Copas e fazer com que as meninas brilhem”, completou.


crescimento

O tempo é um grande professor. Segundo ela, o conhecimento e o respeito que tem pelo próprio corpo hoje, aos 36, diminui o risco de novas contusões por já saber o que esperar de cada movimento. Aliás, ela foi firme ao dizer que não regrediu desde 2019. Ao contrário: acredita que só evoluiu.

“Tenho mais sabedoria e tranquilidade para entender que erros acontecem. Eu me critico e me cobro muito. O crescimento maior vem da maternidade: se acontecer a falha, eu vou acertar de novo no lance seguinte. melhorei. Foram quatro anos de muito aprendizado como mulher e atleta. Hoje eu me sinto muito mais segura, sei até onde posso ir fisicamente”, contorno.


Falha na última copa

Em 2019, na Copa do Mundo, o Brasil sofreu uma virada dolorosa diante da Austrália, perdeu por 3 a 2 com um gol infeliz contra de Mônica e acabou avançando para o mata-mata apenas como terceiro colocado do grupo – se venceu como australianas , as brasileiras tendo sido líderes do grupo e enfrentariam um adversário diferente da anfitriã França (que as eliminou) nas oitavas de final, em um jogo duríssimo definido apenas na prorrogação, por 2 a 1.

Pela resposta que deu à FIFA sobre o gol contra, fica claro que Mônica já pensava muito naquele lance desde então. A tecnologia do VAR ainda era nova entre as mulheres e só havia sido aprovada para uso na Copa do Mundo Feminina três meses antes do torneio; se a zagueira não tivesse saltado para cabecear a bola, o lance todo teria sido anulado por impedimento do atacante Sam Kerr.

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“Para uma equipe sair vencedora, a outra tem de falhar. Às vezes, acontece por falta de conexão, comunicação, um posicionamento equivocado… A gente não estava acostumada com o VAR, havia pouco tempo para entender como as coisas funcionavam. Foi difícil porque você sempre se prepara para exercer o seu melhor. E quando não consegue ou falha, o que é normal, o ser humano falha, você acaba se frustrando”, lamentou.

“Mas o conjunto não depende só de uma pessoa, é um grupo, e a gente trabalhou para que desse certo. Eu guardo essa Copa como experiência, positiva ou negativa, para o crescimento. Para não cometer os mesmos erros e aprender a ser melhor” , disse Mônica.


Sem Formiga e Cristiane

A Seleção Brasileira tem jovens muito promissoras, mas não conta mais com a experiência gigante de Formiga (recordista de participações em Copas do Mundo: foram sete na carreira) e Cristiane (após cinco Copas).

Mesmo sem elas, podemos acreditar que o time do Brasil está mais preparado do que estava em 2019? Há mais “casca” agora do que havia antes?

“Não gosto de comparar. Quem representa o país se prepara 100%, sejam nomes como Cristiane e Formiga, que a gente vai acompanhar para sempre, ou atletas que estão escrevendo suas histórias hoje. Com a história dos grandes nomes, a gente aprende que a mentalidade vai fazer diferença. Assim como lá atrás o pessoal acreditou em Formiga, Cristiane e Marta, agora tem de acreditar em Geyse, Adriana e Kerolin… podem ser esses os grandes nomes no futuro”, defendeu Mônica.

Fonte: Esportes

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Capitólio brilha como palco do vôlei de praia mineiro

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Onde o esporte reforça o compromisso com o turismo e a juventude

No primeiro fim de semana de novembro, Capitólio voltou a ser destaque no cenário esportivo de Minas Gerais ao sediar o Circuito Mineiro de Vôlei de Praia 2025, realizado pela Federação Mineira de Vôlei (FMV), em parceria com a Prefeitura Municipal e a Câmara de Vereadores.

O evento reuniu atletas de 12 cidades e mostrou que o turismo esportivo também faz parte de um dos maiores impulsionadores da economia local. A famosa Prainha de Capitólio, cartão-postal do Lago de Furnas, recebeu 72 duplas nas categorias amadora e elite, que transformaram a areia em espetáculo de pura emoção.

 

Capitólio no mapa do esporte e do turismo

Presente nos dois dias de torneio, o Prefeito Cristiano Gerardão destacou que “o esporte é mais do que uma competição. Um evento como este abre as portas para o turismo do município”.

Com o apoio da Federação Mineira de Vôlei (FMV), o evento contou com a participação do Presidente da FMV, Wesley Lucas, e do Vice-presidente, Gustavo Teodoro. O vereador Cláudio Ramos esteve presente representando a Câmara de Vereadores, juntamente com o Assessor Parlamentar do Deputado Federal, Maurício do Vôlei, o Alex Cavalcante (Mochila), que foi o grande incentivador para que a final do Circuito Mineiro de Vôlei acontecesse em Capitólio.

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O torneio reafirmou a importância das parcerias institucionais no legado de uma cidade vibrante, acolhedora e voltada para o turismo, lazer, natureza e esporte ao ar livre.

 

Chuva de emoção e futuro promissor

Mesmo sob a chuva intensa do dia 2 de novembro, o espírito esportivo não abandonou a quadra. As disputas amadoras foram concluídas com muita garra e determinação. As duplas campeãs brilharam diante de um público entusiasmado. Os vencedores da categoria amador masculino foram Pablo e Marco Túlio (medalha de ouro), Mateus e Bruno (medalha de prata) e Samuel e Isaías (medalha de bronze). Já as campeãs da categoria amado feminino foram Nelita e Tamara (medalha de ouro), Ana Pimentel e Elisa (medalha de prata) e Silvane e Lediane (medalha de bronze).

A grande final da categoria elite foi remarcada para o dia 27 de dezembro, data em que Capitólio celebrará seus 77 anos de história — um marco que unirá esporte, cultura e turismo em uma festa de tirar o fôlego.

A renomada jogadora Manu Cardoso, mineira de Betim e medalhista de bronze no Circuito Mundial de Vôlei de Praia (China), confirmou presença na final, elevando ainda mais o prestígio do torneio.

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Capitólio: A cidade que joga junto

O Circuito Mineiro de Vôlei de Praia foi mais do que uma disputa — foi uma amostra de que o esporte e natureza podem caminhar juntos. Enquanto o sol volta a brilhar sobre o “Mar de Minas”, Capitólio aguarda o dia 27 de dezembro para mostrar que o jogo mais bonito é aquele jogado com propósito. Afinal, além de Capitólio promover a final do torneio, a cidade também irá comemorar seus 77 anos da história junto ao povo capitolino

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