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PCMG conclui que morte de adolescente teria sido em legítima defesa

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Divulgação/PCMG

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu e encaminhou à Justiça, nesta sexta-feira (20/7), o auto de apreensão em flagrante de ato infracional análogo ao crime de homicídio, ocorrido no último 5 de julho, em Montes Claros, na região Norte do estado. Os fato envolveu dois adolescentes, de 15 e 16 anos, e teria sido motivado por uma dívida de R$ 15.

Conforme apurado, no dia dos fatos, por volta das 18h, a vítima, o jovem de 16 anos, foi até a casa do infrator, no bairro Alto São João, para receber o valor referente a venda de uma jaqueta. O débito de R$ 15 teria motivado a dupla a entrar em luta corporal no meio da rua. No local, o infrator foi agredido com socos, chutes e uma pedrada.

Testemunhas que prestaram depoimento afirmaram que ajudaram a separar os adolescentes, mas a vítima teria tentado pegar um outro bloco de concreto para arremessar no infrator, que se defendeu atirando um objeto metálico. Ele acertou a cabeça do jovem, que faleceu no local.

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Sobre os fatos, o adolescente disse que jogou o objeto para se defender, pois já tinha sido agredido na cabeça com uma pedra e com socos também. Ele garantiu ter tentado conter a vítima, mas sem sucesso, mesmo com a intervenção de seu pai e das pessoas que estavam presentes no momento. O jovem afirmou também ter arremessado a barra de ferro sem a intenção de matar a vítima e, ao perceber que o havia ferido gravemente, entrou em desespero.

O delegado Bruno Rezende, que conduziu a investigação, ressaltou que a ação foi flagrada por vídeos de vigilância, os quais foram analisados pela Polícia Civil. As imagens corroboram com a versão apresentada pelo adolescente, assim como os relatos das testemunhas. “O objeto usado trata-se de um amolador de facas que ele pegou dentro de sua casa quando percebeu que a vítima tinha se apoderado novamente de uma pedra para agredi-lo. O objeto foi apreendido”, contou.

O delegado ressalta que, conforme laudo elaborado pelo perícia técnica, a vítima morreu em decorrência da penetração desse objeto em sua cabeça.

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Depois de finalizar os levantamentos, o delegado entendeu que não houve dolo por parte do adolescente para o cometimento do ato infracional análogo a homicídio e enviou o procedimento para a Justiça.

O jovem cumpre internação de 45 dias no sistema socioeducativo.

Fonte: Polícia Civil de MG

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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