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China anuncia que vai investir R$ 600 bilhões na recuperação de pastagens brasileiras

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Um anúncio surpreendente, durante o encontro do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro com o presidente do Korea Eximbank, Yoon Hee-sung: a China vai investir US$ 120 bilhões de dólares (cerca de R$ 600 bilhões) na recuperação de pastagens brasileiras. O acordo foi fechado após intensas negociações com autoridades do Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil, e representa um marco significativo na parceria entre os dois países.

O projeto ambicioso visa a revitalização de áreas de pastagens degradadas e de baixa produtividade, permitindo um aumento expressivo na produção agropecuária brasileira sem a necessidade de expandir o desmatamento. A iniciativa conta com a colaboração da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e será supervisionada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), garantindo a correta aplicação dos recursos.

O acordo prevê a recuperação de até 40 milhões de hectares de áreas de pastagens, num período de 10 anos, potencializando a produção de alimentos e reforçando a segurança alimentar no Brasil e no mundo. Com essa parceria estratégica, a China consolida sua posição como um importante investidor na agricultura brasileira. Além de garantir o fornecimento de alimentos de alta qualidade para sua crescente população, o país asiático demonstra seu comprometimento em apoiar iniciativas de sustentabilidade e preservação ambiental.

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As negociações para a concretização do acordo foram conduzidas em um clima de cooperação e confiança entre as nações. A China enxerga no Brasil um parceiro fundamental para atingir seus objetivos de segurança alimentar e desenvolvimento econômico. Por sua vez, o Brasil reconhece a importância do mercado chinês para suas exportações agrícolas e vê na parceria uma oportunidade única de impulsionar sua produção agropecuária de forma sustentável.

Com a oficialização do investimento chinês na recuperação de pastagens brasileiras, espera-se que novos capítulos dessa frutífera cooperação sejam escritos, trazendo benefícios mútuos e fortalecendo os laços entre essas duas potências agrícolas. O mundo observa com atenção essa parceria estratégica, que pode ser um exemplo inspirador para outras nações em busca de soluções inovadoras e sustentáveis para o desafio da segurança alimentar global.

A degradação das pastagens em todo o território brasileiro tem gerado impactos significativos para os produtores, resultando em prejuízos estimados em aproximadamente R$ 9,5 bilhões por ano, conforme apontado por especialistas do Instituto ClimaInfo, com o apoio do Observatório do Clima e da empresa GT Infraestrutura.

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Propriedades com pastagens de baixa capacidade de produção têm um preço por hectare cerca de metade do valor das que possuem pastagens em alta capacidade produtiva. Além disso, a degradação biológica das pastagens contribui para a erosão e compactação do solo, o que acarreta no assoreamento de corpos d’água e no rebaixamento dos lençóis freáticos. Essa situação representa um desafio para a sustentabilidade do setor agropecuário no Brasil e reforça a urgência da recuperação dessas áreas degradadas.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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