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Rural

Com tecnologia é possível até transformar o deserto em área cultivável

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A tecnologia avançada permite plantar e produzir em áreas até então consideradas inóspitas, como é o caso da fazenda de Faisal Mohammed Al Shimmari, localizada em Al Ain, um oásis no deserto dos Emirados Árabes Unidos.

Nessa região, onde as temperaturas podem alcançar até 50º C, a agricultura enfrenta desafios significativos, especialmente em relação ao abastecimento de água para irrigação.

Devido à escassez de água, os agricultores precisam recorrer à importação de 80% dos alimentos consumidos no país. No entanto, um cientista norueguês, Kristian Morten Olesen, desenvolveu uma pesquisa inovadora que pode mudar esse cenário tanto na região dos Emirados Árabes Unidos quanto globalmente.

Em parceria com Faisal Mohammed Al Shimmari, Olesen testou em sua fazenda a técnica revolucionária conhecida como “Liquid Nanoclay” (nanoargila líquida), desenvolvida desde 2005.

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Essa tecnologia consiste em mesclar nanopartículas de argila com água e partículas de areia para acondicionar o solo do deserto. O objetivo é tornar a agricultura mais viável nessas áreas adversas, permitindo o cultivo de plantas mesmo em meio às condições extremas de aridez e altas temperaturas.

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Essa iniciativa tem o potencial de transformar a agricultura na região dos Emirados Árabes Unidos e, consequentemente, pode impactar a produção de alimentos em outras partes do mundo com condições semelhantes.

Ao superar os desafios da agricultura em regiões áridas, a tecnologia da nanoargila líquida abre novas possibilidades para a produção agrícola, reduzindo a dependência de importações e aumentando a segurança alimentar em locais historicamente desfavorecidos para o cultivo.

O trabalho de pesquisa e parcerias como essa mostram que a ciência e a inovação podem ser fundamentais para enfrentar os desafios globais da agricultura e garantir a sustentabilidade do abastecimento de alimentos.

NO BRASIL – A  experiência do agricultor Faisal Mohammed Al Shimmari em Al Ain, nos Emirados Árabes Unidos, nos mostra que é possível produzir alimentos em qualquer tipo de solo, basta investir em tenologia.

Essa experiência é um exemplo de como o investimento em tecnologia pode ser a solução para evitar o desmatamento em regiões que são naturalmente desafiadoras para a agricultura. Ao invés de destruir ecossistemas florestais preciosos para abrir espaço para cultivos, a tecnologia pode ser empregada para transformar áreas degradadas e áridas em terras agrícolas produtivas.

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Ao investir em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias agrícolas inovadoras, podemos encontrar maneiras de tornar solos inférteis em terras aráveis, aumentando a produtividade sem recorrer ao desmatamento.

Além disso, ao evitar o desmatamento, contribuímos para a conservação da biodiversidade, a proteção dos recursos hídricos e a mitigação das mudanças climáticas.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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