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Mais um silo explode, desta vez em Mato Grosso. Terceiro caso em uma semana

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Mais um silo, este com capacidade de armazenamento para 30 mil toneladas de grãos explodiu nesta quarta-feira (2) no município de Confresa, em Mato Grosso. Não houve vítimas.

O silo que explodiu é parte da estrutura de um armazém recém localizado na rodovia MT-430, no município de Comfresa e estaria com cerca de 80% de sua capacidade ocupada com grãos. Segundo o Corpo de Bombeiros , pelo menos neste caso a explosão não deixou vítimas, só com danos materiais.

Leia aqui: Explosão de Silo traz alerta para perigos na armazenagem de grãos. Veja como evitar acidentes

TAPURAH – Sábado (29.07), por volta das 19h40, o Corpo de Bombeiros foi acionado pela Polícia Militar do município de Tapurah para atender um princípio de incêndio em silo com grãos de soja.

Conforme informações do Corpo de Bombeiros, no momento em que a equipe chegou ao local verificou que chamas saíam pelas aberturas superiores do silo, ameaçando todo o estoque de grãos. Foi realizado o combate ao fogo com o apoio de um caminhão pipa da Prefeitura de Tapurah.

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“Após análise técnica da situação em conjunto com o responsável no local, foram feitas duas aberturas no silo em lados opostos, agilizando, desta maneira, a retirada da soja. Para o escoamento foi necessário apoio de quatro máquinas do tipo pás carregadeiras”, diz nota do Corpo de Bombeiros.

Ao todo foram utilizados cerca de 30 mil litros de água no combate ao incêndio e cerca de 95 mil litros de água na atividade de rescaldo, preservando cerca de 270 mil sacas de soja nos silos vizinhos e 60 mil sacas de soja no silo que se encontrava em chamas.

C. VALE – As ocorrências envolvendo silos no Brasil ligaram um alerta entre empresas e produtores rurais, após a explosão registrada na cooperativa C.Vale, em Palotina, no oeste do Paraná, no dia 26 de julho, onde morreram 9 mortos e 11 ficaram feridas. Cerca de 64 imóveis foram danificados pelo acidente. Entre os danos, foram atingidos portas, vidraças e telhados por destroços ou pela vibração causada pelas múltiplas explosões ocorridas.

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Na reportagem a seguir, da para entender como acontecem essas explosões:

com informações do portal do Globo Rural

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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