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Operação da PCMG mira grupo familiar suspeito de lavagem de dinheiro

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Divulgação/PCMG

Com o objetivo de combater a lavagem de dinheiro e a sonegação fiscal, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizou, na manhã de hoje (4/8), operação para investigar um grupo familiar que atuava com empresa de factoring. Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte e Contagem, resultando na prisão em flagrante de um dos investigados, além da apreensão de uma arma de fogo, R$ 80 mil, notas promissórias que chegam a quase R$ 800 mil e diversos cheques assinados em branco.

A delegada Fernanda Fiúza, da 2ª Delegacia de Polícia Civil Sul, explica que as investigações tiveram início a partir de denúncias que indicaram um esquema criminoso familiar que estaria movimentando expressivo montante de valores em operações de factoring e, posteriormente, lavando dinheiro e sonegando impostos. Estima-se que o grupo tenha causado um prejuízo de aproximadamente R$ 115 milhões, desde 2003, quando passou a operar o esquema criminoso. O levantamento foi obtido pela PCMG com o auxílio do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

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Ainda segundo a delegada, inicialmente, os suspeitos cometiam crimes de usura – popularmente conhecidos como agiotagem –, por meio dos quais eram cobrados juros abusivos em empréstimos. “O acúmulo dos juros gerava para os devedores uma quantia muito grande de dinheiro, o qual era lavado com empresas de fachada. As empresas eram fechadas, depois, novas eram abertas e assim por diante”, esclarece.

A PCMG investiga, ainda, o crime de sonegação de impostos por parte do grupo. Uma dessas empresas investigadas, inclusive, já possui ação judicial em aberto por esse delito.

Esquema

Os levantamentos da PCMG apontaram que dois irmãos eram sócios de uma empresa, enquanto outros familiares eram utilizados como laranjas para lavagem de capitais. Outros atuavam de fato no mecanismo da fraude. “Eles possuíam um escritório que funcionava na Ceasa [Central de Abastecimento] de Contagem, como uma sede fechada do grupo criminoso”, descreve Fiúza.

Já a irmã atua como proprietária de algumas das empresas. “No escritório da quadrilha, foi possível o acesso às declarações de imposto dela, as quais não são condizentes com a movimentação de dinheiro da suspeita”, observa a delegada.

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Durante a apreensão desta sexta-feira, os mandados judiciais foram cumpridos na casa dos três irmãos e na sede deles na Ceasa. Um dos homens foi preso em flagrante por lavagem de dinheiro e usura, com pena que pode chegar a 12 anos de prisão.

As investigações prosseguem para conclusão do inquérito policial.

Fonte: Polícia Civil de MG

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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