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Pains: PCMG indicia mulher por homicídio de enteado de quatro anos

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Divulgação/PCMG

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu o inquérito que apurou a morte de um menino de 4 anos, ocorrida no dia 24 de julho, na cidade de Pains, região Centro-Oeste do estado. A madrasta da criança, de 34 anos, presa em flagrante um dia após o crime, foi indiciada por homicídio qualificado.

As investigações se iniciaram após a polícia receber um comunicado do hospital sobre a chegada da vítima sem sinais vitais e exibindo ferimentos suspeitos em várias áreas do corpo. Segundo informações, a investigada levou o menino à unidade de saúde, claramente nervosa, e relatou que a criança tinha sofrido vômitos e diarreia durante a madrugada. Ela também explicou que, pela manhã, quando o pai saiu para trabalhar, a criança estava próxima a ela quando subitamente caiu no chão. A madrasta alega ter solicitado assistência do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas antes da chegada da ambulância, terceiros levaram a criança ao hospital por conta própria. Apesar das tentativas de reanimação realizadas na unidade de saúde, a criança não resistiu.

O pai relatou que a relação do casal era muito conturbada. Eles estavam juntos há cerca de dois anos e tinham histórico de consumo de substâncias entorpecentes. Ele também revelou que a criança não foi alimentada nas 24 horas anteriores aos acontecimentos, devido à recusa da suspeita em permitir que ele a alimentasse, alegando que a criança tinha diarreia. Ele informou que saiu para trabalhar após se despedir do filho, que estava dormindo. Posteriormente ele foi acionado no hospital quando soube da morte do filho.

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As investigações apontaram ainda que já havia uma suspeita anterior de maus-tratos em relação à criança, que estava sendo monitorada pelos órgãos de proteção devido a relatórios feitos pela escola onde ela estudava. A criança também possuía diagnósticos de autismo e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).

Sinais de alteração na cena do crime

Segundo o perito criminal Alisson Barbosa, que investigou o local, foram identificados sinais de alteração na cena do crime.Foi observado que o piso na área onde estava o berço da criança estava úmido, sugerindo uma limpeza recente apenas nessa região. A suspeita foi confirmada pelos exames de detecção de vestígios de sangue (luminol) que revelaram traços sanguíneos em locais previamente lavados, como o berço e a parede próxima ao berço. Outras manchas de sangue também foram encontradas no colchão do berço, na parede e na calça que a madrasta vestia no dia dos fatos. Um edredom com manchas de sangue também foi descoberto dentro de uma máquina de lavar.

Maus-tratos

Conforme as conclusões do médico legista Marcelo Moura, encarregado do exame necroscópico da vítima, constatou-se que a criança exibia diversos indícios de desnutrição e maus-tratos. “Foram identificadas escoriações e hematomas em várias regiões do corpo, incluindo a região genital, o crânio, a área do couro cabeludo e a orelha direita. Além disso, observou-se uma divergência entre os horários estimados para o óbito. De acordo com os sinais post-mortem, o falecimento ocorreu às 9h30 daquele dia, enquanto a investigada solicitou ajuda somente por volta de 11h40, evidenciando um lapso temporal bastante extenso. A criança e suas roupas estavam limpas, o que indica que ela supostamente teria sido higienizada momentos antes de ser encaminhada à unidade de saúde”, detalhou o legista.

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Indiciamento

De posse dos elementos de autoria e materialidade, o delegado responsável pelo inquérito policial, Patrick Carvalho, indiciou a madrasta por homicídio qualificado “As investigações apontam para agressões à criança naquela manhã, resultando em seu falecimento. Considerando que a suspeita estava sozinha com o enteado no momento dos fatos, concluímos que ela foi responsável por ações que resultaram no óbito”, informou o delegado.

Presente na coletiva, o delegado regional em Formiga, Danilo César, enalteceu a abordagem técnica realizada pela equipe da PCMG, que prontamente investigou os acontecimentos, proporcionando uma resposta eficaz à comunidade. Os autos foram encaminhados à Justiça na última sexta-feira (4/8) para análise e adoção de providências legais.

Fonte: Polícia Civil de MG

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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