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Tribunal de Contas

Tribunal suspende contratação para fornecimento de vales-alimentação em Patos de Minas

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O Tribunal de Contas de Minas Gerais, na sessão da Segunda Câmara de 1ºde agosto, determinou a suspensão cautelar do Chamamento Público n. 3/2023, promovido pela Prefeitura de Patos de Minas, no Triângulo mineiro. O objetivo do procedimento é selecionar empresa de gêneros alimentícios para prestação de serviços de fornecimento de vales-alimentação.

O colegiado referendou a medida cautelar (processo n. 1.148.848) com base na denúncia encaminhada pela empresa UP Brasil Administração e Serviços Ltda e na decisão monocrática do relator, conselheiro José Alves Viana, que constatou que a Administração adotou modelo de contratação não previsto na Lei n. 14.133/2021, uma vez que pretendia realizar uma espécie de chamamento público, durante o prazo de 30 dias, por meio do qual seriam habilitadas empresas que preenchessem os requisitos do edital. Em seguida, seria realizado ‘processo interno de seleção’, executado por “Comissão Especial” para esse fim, que selecionaria a empresa para ofertar “o maior valor agregado de benefícios”.

O TCE justifica que Chamamento Público é “um procedimento específico de dispensa de procedimento licitatório” e que, para a referida contratação, são cabíveis dois modelos de licitação, cuja adoção deve ser devidamente justificada pela Administração; o pregão e o credenciamento. Optando a municipalidade por realizar chamamento público, ainda segundo o entendimento do Tribunal, deverão ser obedecidos os requisitos previstos na Lei n. 14.133/2021, “selecionando todos os particulares que preencham os requisitos necessários para o fornecimento de determinado bem ou serviço, e permitindo o cadastramento permanente de novos interessados, adotando condições padronizadas de contratação.

Dessa forma, constatada irregularidade referente ao modelo de contratação adotado, que pode prejudicar o andamento de todo o processo, além de colocar em risco a futura contratação, a Corte de Contas paralisou o Chamamento Público, na fase em que se encontra, além de proibir os responsáveis de praticar qualquer ato relativo à contratação, até o seu pronunciamento final. 

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Denise de Paula / Coordenadoria de Jornalismo e Redação 

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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