Tribunal de Contas
Participe da pesquisa sobre seleção e alocação de professores
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em parceria com o Profissão Docente (PD), o Instituto Rui Barbosa (IRB) e os Tribunais de Contas do país, está realizando uma pesquisa na área da Educação intitulada “Diagnóstico da Seleção e Alocação Docente no Brasil”. As secretarias de Estado e dos municípios de educação devem responder o questionário que tem por objetivo criar um diagnóstico nacional sobre como as redes públicas de ensino selecionam e distribuem seus professores. Os dados encaminhados até 11/08 vão compor a primeira leva de resultados. Entretanto, o questionário continuará aberto.
A pesquisa servirá para ampliar o conhecimento sobre essa temática no Brasil e estimular melhorias nesses processos. De acordo com o BID, “é consenso na literatura da educação que o professor é o fator mais importante para o aprendizado de um aluno. A evidência empírica mostra que esses efeitos são de longo prazo e perduram até a vida adulta: em média, crianças que aprenderam com bons professores possuem maiores chances de ingressar na faculdade e ganham maiores salários quando adultas”.
Fonte: Tribunal de Contas de MG
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.