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Tribunal de Contas

Tribunal julga irregular pagamentos a aposentada já falecida por município do Norte de Minas

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O Tribunal de Contas julgou procedente a Representação nº 1127036, apresentada pela Diretoria de Fiscalização de Atos de Pessoal do TCEMG, pela irregularidade no pagamento de mais de R$ 33 mil em proventos de aposentadoria, feito pela Prefeitura de Águas Vermelhas (Norte de Minas) entre julho de 2018 e dezembro de 2020, para uma beneficiária já falecida. 
 
A proposta de voto do relator, conselheiro substituto Telmo Passareli, aprovada por unanimidade em sessão da Primeira Câmara do dia 10/08, determinou que o atual prefeito adote medidas eficazes para recompor aos cofres públicos, em até 120 dias, o valor repassado indevidamente, enviando ao TCEMG “documentação que comprove o cumprimento da determinação, sob pena de multa prevista no art. 85, III, da Lei Orgânica desta Corte”. 
 
A Primeira Câmara do TCEMG recomendou, ainda, que administração pública “implemente mecanismos para a atualização do seu cadastro de aposentados e pensionistas, com vistas a coibir pagamentos irregulares de proventos a conta de beneficiários falecidos”, bem como “atenda tempestivamente às diligências feitas por este Tribunal de Contas, sob pena de aplicação de multa”.
 

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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