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Tribunal de Contas

Conselheiro Durval Ângelo volta à bancada da ALMG para celebrar Dia dos Direitos Humanos

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O vice-presidente do Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCEMG), conselheiro Durval Ângelo, foi convidado para participar hoje, 17 de agosto da audiência pública em comemoração ao Dia Nacional dos Direitos Humanos, na Assembleia Legislativa mineira (ALMG).

Além de celebrar a data, a reunião também teve o objetivo de debater os desafios e perspectivas da atuação da comissão na defesa dos Direitos Humanos no Estado.

Durval foi o deputado que esteve por mais tempo na presidência da Comissão de Direitos Humanos da ALMG, por 12 anos. Ele foi eleito deputado pela primeira vez em 1994 e cumpriu seis mandatos consecutivos.

Atualmente a Comissão é presidida pela deputada Andréia de Jesus, que conduziu o encontro. Também estiveram presentes o desembargador Paulo de Tarso Tamburini Souza, pelo Tribunal de Justiça de Minas; Nilmário Miranda, assessor especial do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC); Rachel Aparecida Aguiar Passos, representando a Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais; Jairo Nogueira filho, presidente da Central Única dos Trabalho; Duílio Silva Campos, subsecretário da Secretaria de Desenvolvimento Social; Julia de Melo Cordeiro, pela Secretaria de Desenvolvimento Social; os João Leite, ex-deputados que presidiram a Comissão João Leite e Márcio Kangussu; e o último presidente, deputado Cristiano Silveira, autor do requerimento para realizar a celebração. Todos as autoridades que passaram pela presidência da Comissão e estavam presentes receberam uma placa em agradecimento aos serviços prestados à sociedade.

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O Dia Nacional dos Direitos Humanos é comemorado no dia 12 de agosto em razão ao assassinato da trabalhadora rural, sindicalista brasileira, defensora dos direitos humanos e trabalhistas dos trabalhadores do campo, Margarida Alves.

Durval contou que conheceu a trabalhadora. “Conheci Margarida Alves, assassinada em 1983. Eu era tesoureiro da Comissão Pastoral da Terra de Minas Gerais e eu recebi no Estado na CPT, que ficava na praça da Cemig, aos fundos da igrejinha Nossa Senhora Aparecida, quando recebi a notícia da morte dela, com quem eu tinha participado de reuniões nacionais em Goiana, pela Pastoral.”

O conselheiro também falou sobre a obra “Os Tribunais de Contas e a Efetividade dos Direitos Humanos”, que assina como autor. “É um pensamento coletivo que tem sido discutido entre muitos tribunais de contas no Brasil. A efetivação de políticas públicas em direitos humanos tem que ser a meta central dos órgãos de Controle Externo”, finalizou.

Fred La Rocca/ Coordenadoria de Jornalismo e Redação

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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