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Tribunal de Contas

Tribunal de Contas sedia 6º Encontro Mineiro de Educação

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Com o tema Política Pública de Educação – Orçamento, Gastos e Prestação de Contas, teve início nesta manhã, 21 de agosto, no auditório do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), o VI Encontro Mineiro de Conselheiros de Educação. O evento faz parte do Programa Na Ponta do Lápis, da Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo, e, desde 2018, vem contribuindo para a formação de membros dos Conselhos de Educação, fortalecendo as políticas públicas e a gestão democrática da Educação.

O presidente do Tribunal de Contas, conselheiro Gilberto Diniz, fez a abertura dos trabalhos, apresentando breve histórico das cinco edições anteriores, realizadas pelo Tribunal em 2018, 2019, 2020, 2021 e 2022. Ressaltou que se trata de um trabalho fiscalizatório coletivo entre o TCEMG, a Associação dos Tribunais de Contas (Atricon) e o Instituto Rui Barbosa (IRB) para aferição do impacto das políticas da Educação e das entregas feitas aos cidadãos.

Para Diniz, os conselhos, se bem estruturados, constituem importante pilar de melhoria das políticas educacionais, e salientou a necessidade de os conselhos de educação – abrangendo suas funções, atribuições e estrutura – serem conhecidos e discutidos pela sociedade local. Defendeu também a necessidade de os presidentes de conselhos, seus integrantes, agentes públicos e de todos os atores que interagem com a Administração Pública buscarem a capacitação. “Minha alegria se deve ao fato de o TCEMG cumprir sua missão basilar, mediante a fiscalização dos órgãos e entidades jurisdicionados responsáveis pela Educação, bem como seu papel indutor da boa governança e da boa gestão públicas, como guardião, que é, da democracia”, concluiu.

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O secretário de Estado da Educação de Minas Gerais, Igor Alvarenga, que compôs a mesa de honra, parabenizou a iniciativa do TCE e reforçou a necessidade de desburocratização das atividades e de maior autonomia por parte dos gestores das escolas. Nesse caminho, segundo ele, é imperioso que os diretores sejam capacitados. “O gestor tem que ter um olhar diferenciado” – defende o secretário, que aproveitou para reforçar a necessidade de a Secretaria caminhar de mãos dadas com o Tribunal com vistas a uma fiscalização de perto e a um diálogo constante.

Também compôs a mesa de honra a procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de contas, Cristina Mello, que afirmou que o TCEMG está “promovendo uma revolução silenciosa de controle dos recursos públicos destinados à Educação”, referindo-se às inúmeras atividades fiscalizatórias, como o encontro em curso. Dirigiu-se aos conselheiros de Educação, a quem chamou de “os olhos do Controle Externo”. “Com a ajuda de vocês e com uma parceria com o Controle social e com o Controle Externo, poderemos fiscalizar melhor os recursos públicos para que cumpram sua função, que é a efetividade do direto fundamental à Educação”, comemorou a procuradora.

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Ainda fizeram parte da mesa de honra a coordenadora da União Nacional dos Conselhos Municipais de Minas Gerais, Galdina Arrais, e a coordenadora–Geral de Educação Infantil do Ministério da Educação, Rita Coelho.

As palestras sobre a temática ocorrerão hoje e amanhã. Serão ministradas por servidores e autoridades da Casa, entre eles o conselheiro do TCEMG, Cláudio Couto Terrão, a procuradora do MPCMG Cristina Mello e o Superintendente de Controle Externo do TCE, Pedro Azevedo, podendo ser acompanhadas por meio da TV TCE, no YouTube.


Denise de Paula / Coordenadoria de Jornalismo e Redação 

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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