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Foragido da Justiça é preso em Guaxupé

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Na última terça-feira (22/8) um homem de 29 anos, natural e morador de Alpinópolis foi preso.  Conforme informações ele estava foragido e era conhecido nos meios policiais. Condenado por tráfico de drogas pelo Juiz da Comarca de Alpinópolis, Clayton Teixeira, o réu foi sentenciado a uma pena de 13 anos, 02 meses e 12 dias de reclusão.

O rapaz foi preso em flagrante no início desse ano por cometer novo delito previsto no Estatuto do Desarmamento, mas cumpria a pena em liberdade. Após ficar sabendo que teria regressão ao regime fechado, mandado de prisão expedido em seu desfavor, ele sumiu da cidade.

Durante esse tempo, o trabalho conjunto entre unidades policiais e a FICCO GVS foi fundamental para localizar o seu paradeiro e efetuar a sua prisão. O réu estava em Guaxupé. Junto com ele foram apreendidos diversos eppendorfs plásticos vazios (objeto tipicamente utilizados para acondicionar cocaína) além de R$ 900,00 reais em dinheiro e dois aparelhos celulares. O sentenciado foi encaminhado a uma Unidade de Atendimento Médico e posteriormente conduzido ao Presídio de Guaxupé, encontrando-se à disposição da Justiça.

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A investigação policial foi realizada pelas equipes dos delegados Matheus Ponsancini (Passos), Gabriel Belchior (Guaxupé) e Hélio de Mattos Junior (Alpinópolis). A delegacia regional de Passos está sob o comando do Delegado Geral de Polícia, Paulo Queiroz, já a Regional de Guaxupé está no comando do delegado, Fabiano Gonçalves (Guaxupé).

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Empresa de Passos é alvo de operação por fraude de R$ 80 milhões contra produtores rurais

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Passos/MG – O que já era rotina dura para quem vive do campo – acordar cedo, enfrentar o sol forte, a chuva e todas as incertezas da lavoura – ganhou um novo inimigo: a fraude. Produtores rurais de Minas Gerais, especialmente da região de Passos, foram vítimas de um esquema milionário que desviou cerca de R$ 80 milhões do agronegócio mineiro para o bolso dos possíveis golpistas!

A Polícia Civil de Minas Gerais deflagrou, no dia 19 de agosto, a Operação Sopro Silencioso, com o objetivo de investigar a apropriação indevida de valores por parte de uma empresa de insumos agrícolas. O esquema funcionava de forma sofisticada: mesmo após a cessão dos créditos de produtores a fundos de investimento, a empresa continuava recebendo os pagamentos diretamente dos agricultores – que, de boa-fé, acreditavam estar quitando suas dívidas. Os valores, no entanto, não eram repassados aos credores legítimos, gerando cobranças duplicadas, protestos indevidos e enormes prejuízos financeiros.

“Trata-se de uma estrutura fraudulenta sofisticada, que se valeu da confiança entre fornecedores e produtores para obter vantagem indevida”, explicou o delegado Felipe Capute, responsável pela investigação. Segundo ele, além de estelionato e apropriação indébita, há indícios de crimes financeiros, tributários e até lavagem de capitais.

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A operação também cumpriu mandados de sequestro de bens para tentar assegurar a reparação às vítimas. Foram apreendidos cinco veículos, grande quantia em dinheiro, joias, bebidas e artigos de luxo. Além disso, a Justiça autorizou o bloqueio de automóveis em nome dos investigados e das empresas envolvidas.

O nome da operação – Sopro Silencioso – faz alusão à forma discreta com que o golpe se instalou, corroendo a confiança no setor produtivo sob aparência de normalidade comercial.

Para os produtores, que já enfrentam a dureza do campo, essa fraude é mais uma batalha. Se não bastasse lutar contra o clima, pragas e o mercado, agora precisam se defender de quem deveria ser parceiro. É o retrato da resiliência de quem alimenta o Brasil, mas que segue pagando um preço alto pela falta de honestidade de alguns.

As investigações continuam e a Polícia Civil já trabalha para identificar todos os possíveis envolvidos no esquema. Celulares e documentos apreendidos durante a operação serão analisados e podem revelar novas ramificações da fraude. O objetivo é aprofundar a apuração, responsabilizar os culpados e, sobretudo, proteger os produtores rurais que foram vítimas do golpe.

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