Pesquisar
Close this search box.

Tribunal de Contas

Auditores do TCE querem saber como o Sisema fiscaliza empreendimentos minerários no Estado

Publicados

em

Identificar como o Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema) tem fiscalizado os empreendimentos de minério de ferro em Minas Gerais. É este o objetivo de mais uma auditoria operacional que está sendo feita pela equipe do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG). 
A equipe tem procurado observar como estão a organização, a viabilidade e a gestão das fiscalizações feitas pelo Estado e como tem sido acompanhado os impactos socioambientais nestes municípios. 
Além disso, os auditores querem identificar a efetividade, o recebimento e a aplicação das multas ambientais e como as mineradoras estão pagando ao Estado os tributos que devem ser investidos em fiscalizações ambientais. 
Até o fim da auditoria, cerca de 10 municípios mineradores deverão ser visitados pela Corte de Contas. Nesta quinta-feira (25), os servidores estiveram mais uma vez na cidade de Congonhas, uma das cidades mais impactadas com os empreendimentos. No município está localizada a maior barragem em território urbano da América Latina. Abaixo da estrutura, vivem cerca de 4.800 pessoas distribuídas por quatro bairros. 
A presença da equipe do TCE nas cidades mineradoras aumenta esse poder de fiscalização do órgão, segundo apontou o superintendente, Pedro Azevedo. 
“A única forma de verificar realmente os impactos das políticas públicas é indo até os locais. É analisar como o Sistema de Meio
Ambiente está utilizando os recursos do Estado e verificar de perto se a sociedade está tendo benefícios com aquela política pública, ou não, se o Estado precisa melhorar a aplicação dos seus recursos”,explicou o superintendente. 
 
 
Outros municípios que também sofrem com os impactos socioambientais já foram visitados pelo TCE. Como Itabira, que atualmente tem uma população que vive nas proximidades da barragem do Pontal, uma das maiores do Estado e, a cidade de Barão de Cocais, onde uma comunidade inteira precisou ser evacuada devido ao risco de rompimento de uma barragem, em fevereiro de 2019. 
A auditora Cristiane Lehnen explicou quais serão os próximos passos deste trabalho de auditoria, após a coleta de dados e imagens. 
“Agora nós vamos organizar as informações, finalizar o nosso relatório de auditoria e relatar tudo que coletamos, a nossa percepção das comunidades impactadas pela mineração. Com esse relatório, esperamos, como objetivo final, aperfeiçoar as ações de fiscalização do Estado nesses empreendimentos minerários”, disse aauditora. 
 
 

Felipe Jácome/Coordenadoria de Jornalismo e Redação 
 
Assista aqui a matéria da TVTCE.
 
 
 

Fonte: Tribunal de Contas de MG

COMENTE ABAIXO:
Leia Também:  Cláudio Terrão palestra em painel sobre educação infantil e controle externo em Simpósio Nacional de Educação
Propaganda

Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

Publicados

em

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

Leia Também:  TCEMG realiza II Seminário Mineiro de Custos no Setor Público

Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

ALPINÓPOLIS E REGIÃO

MINAS GERAIS

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA