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Pecuaristas de Mato Grosso não serão multados por divergência na contagem do gado

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Os pecuaristas de Mato Grosso receberam uma boa notícia em relação à declaração de estoque de rebanho. De acordo com a nova lei sancionada pelo governo estadual e publicada no Diário Oficial na quinta-feira (24.08), eles não serão multados no caso de haver divergências na contagem do gado junto ao Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT) durante a campanha deste ano, que vai de 1º a 30 de novembro.

A nova legislação estabelece que, durante a campanha  os produtores terão a oportunidade de corrigir o saldo do rebanho na ficha de cadastro do Indea-MT sem a aplicação da multa que normalmente incidiria em caso de divergência. A medida visa aprimorar a confiabilidade dos dados relacionados à produção agropecuária do estado.

Essa mudança é particularmente importante, uma vez que divergências podem ocorrer por diversos motivos, como partos gemelares, desaparecimento por mortes, furtos, erros na contagem de animais, entre outros fatores.

A possibilidade de ajustar os registros sem o risco de multas proporcionará um rebanho mais preciso e confiável para análises e pesquisas, além de fortalecer os dados utilizados por institutos de pesquisa e órgãos ligados à agropecuária, como o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

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A medida visa incentivar os produtores a corrigirem eventuais erros ou inconsistências nos registros de estoque de rebanho. A declaração é obrigatória para todos os produtores de animais de interesse comercial.

Fonte: Pensar Agro

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Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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