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Cássio e trave salvam o Corinthians, que bate Estudiantes nos pênaltis e vai à semifinal

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Foi uma batalha difícil, mas o Corinthians garantiu sua vaga na semifinal da Sul-Americana. O time superou o Estudiantes nos pênaltis, com placar de 3 a 2, após perder por 1 a 0 no tempo regulamentar.

Fábio Santos, Fausto Vera e Rojas converteram as cobranças para o Corinthians, enquanto Giuliano errou. Sosa e Méndez marcaram para o Estudiantes, mas Rollheiser, Lollo e Ascacíbar desperdiçaram suas chances, com Cássio defendendo a cobrança de Ascacíbar.

Na primeira partida, o clube brasileiro venceu pelo mesmo placar na Neo Química Arena e tinha a vantagem do empate. A derrota por um gol de diferença na Argentina deixou o placar agregado empatado, levando a decisão para os pênaltis.

Na próxima rodada, o Corinthians enfrentará o vencedor do confronto entre Fortaleza e América-MG. O Fortaleza tem a vantagem, pois venceu a primeira partida por 3 a 1 no Independência. O jogo decisivo será realizado no Castelão na quinta-feira, dia 31.

As semifinais estão marcadas para as semanas dos dias 27 de setembro e 4 de outubro. Até lá, o Corinthians terá jogos pelo Brasileirão contra Palmeiras, Fortaleza, Grêmio e Botafogo.

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O Estudiantes igualou o placar agregado com um gol relâmpago marcado por Mauro Méndez aos 52 segundos de jogo. Durante o primeiro tempo, o time argentino dominou completamente a partida, deixando o Corinthians encurralado e tendo a posse de bola.

A estratégia do técnico Vanderlei Luxemburgo não funcionou, e o Corinthians teve poucas oportunidades de ataque. A opção de começar com Yuri Alberto no banco e Renato Augusto como referência no ataque não deu resultado, já que o camisa 8 ficou isolado e não contribuiu na criação das jogadas.

O Corinthians teve dificuldades em campo e viu a trave salvar o time duas vezes, mas conseguiu chegar ao intervalo sem sofrer mais gols. Com pouca resistência do adversário, o Estudiantes dominou o jogo estatisticamente, com 16 chutes a 1 apenas no primeiro tempo.

No segundo tempo, o Corinthians fez mudanças, mas continuou na defensiva. Luxemburgo colocou Yuri Alberto e Wesley em campo para buscar uma reação na velocidade, e o time conseguiu ser mais competitivo, principalmente devido à diminuição de intensidade dos argentinos.

Cássio foi o grande destaque da noite, juntamente com a trave. O ídolo corintiano foi fundamental em todas as vezes que foi acionado durante a partida, defendeu um pênalti na disputa e se tornou o principal responsável pela classificação do time na Argentina.

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FICHA TÉCNICA
Estudiantes 1 x 0 Corinthians [1×1 no agregado e 2×3 nos pênaltis]

Competição: Volta das quartas de final da Sul-Americana
Local: Estádio Jorge Luis Hirschi, em La Plata (ARG)
Data e hora: 29 de agosto de 2023, às 21h30
Árbitro: Wilmar Roldan
Assistentes: Alexander Gusman e Wilmar Navarro
VAR: Juan Lara
Amarelos: Núñez, Yuri Alberto, Wesley, Lollo, Fábio Santos
Vermelho: Não houve

Gol: Mauro Méndez, aos 1’/1ºT

Estudiantes: Andújar; Benedetti, Lollo, Mancuso e Núñez; Rodríguez (Zuqui), Ascacíbar, Sosa e Rollheiser; Mauro Méndez e Carrillo. Técnico: Eduardo Domínguez

Corinthians: Cássio; Bruno Méndez, Gil, Lucas Veríssimo e Fábio Santos; Gabriel Moscardo (Giuliano), Maycon, Ruan Oliveira (Yuri Alberto) e Renato Augusto (Fausto Vera); Romero (Wesley) e Matías Rojas. Técnico: Vanderlei Luxemburgo

Fonte: Esportes

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Marcos Roberto Bueno Vilela recebe reconhecimento como Mestre de Capoeira após 28 anos dedicados à arte

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POR ALEX CAVALCANTE GONÇALVES
No dia 20 de novembro de 2025, data marcada nacionalmente pela valorização da cultura afro-brasileira, Alpinópolis e Cássia testemunharam um momento histórico para a capoeira no Sul de Minas: Marcos Roberto Bueno Vilela, filho de Cássia e morador de Alpinópolis desde 2015, foi oficialmente reconhecido como Mestre de Capoeira por seu mestre de origem, Mestre Serginho, e pela comunidade cassiense.

Nascido em 1984, Marcos iniciou sua jornada na capoeira aos 13 anos, em Cássia, sob a orientação de Mestre Serginho. Desde então, trilhou um caminho de disciplina, respeito, resistência cultural e dedicação absoluta à arte que carrega até hoje como missão de vida.

Ao mudar-se para Alpinópolis, em 2015, começou a ministrar aulas na garagem de sua própria casa — um espaço simples, mas que se tornou o berço de dezenas de novos capoeiristas. Com o tempo, seu trabalho cresceu, ganhou apoio da comunidade e evoluiu para aulas em academias da cidade. Atualmente, Marcos mantém um projeto social voluntário na quadra da APE, onde treina diversos alunos de todas as idades, oferecendo inclusão, educação e cultura através da capoeira.

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Sua dedicação levou alunos a participarem de batizados, apresentações e campeonatos em toda a região, trazendo para Alpinópolis troféus e medalhas de primeiro lugar, prova do resultado transformador de um trabalho feito com amor e propósito.

A celebração de seu reconhecimento reuniu grandes nomes da capoeira do Sul de Minas e regiões próximas, como Mestre Beto (Franca), Mestre Elias (Patrocínio Paulista), Mestre Kam (Itaú de Minas), Professor Domenico (Carmo do Rio Claro), Contramestre Borracha (Franca), Contramestre Luiz (Itaú de Minas), entre vários outros mestres, professores e contramestres que prestigiaram a homenagem.

Mas a trajetória de Marcos ganha um novo capítulo: no dia 6 de dezembro de 2025, ele será oficialmente apresentado ao Grupo de Capoeira Nosso Senhor do Bonfim, fundado pelo Grão-Mestre Reginaldo Santana, durante evento em Passos. O encontro contará ainda com a presença especial de Mestre Luizinho, filho do lendário Mestre Bimba, criador da capoeira regional — um dos maiores nomes da história da capoeira no Brasil.

Em suas palavras, Marcos resumiu a emoção desta conquista:

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“Só tenho a agradecer a todos que contribuíram de alguma forma para que, depois de 28 anos de dedicação à arte da capoeira, eu concluísse mais uma etapa na minha vida. Obrigado à minha cidade natal, Cássia, e à cidade que me acolheu, Alpinópolis. Essa conquista é de todos vocês também.”

A trajetória de Marcos segue como exemplo vivo de que a capoeira transforma, educa, une e faz florescer talentos. Seu reconhecimento como Mestre coroa quase três décadas de compromisso com a preservação dessa herança cultural brasileira — e abre portas para muitos outros jovens que, através dele, encontram na capoeira um caminho de disciplina, identidade e esperança.

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