Minas Gerais

Alunos de escolas da Zona da Mata transformam muros em mensagens de preservação hídrica

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No mês de agosto, 110 estudantes de quatro escolas municipais da Zona da Mata, em Minas Gerais, viveram momentos de muito aprendizado, diversão e conscientização sobre a importância da preservação e recuperação de mananciais para o abastecimento de água dos municípios.

Copasa / Divulgação

Eles participaram do Mural das Águas, Arte Chuá nas Escolas: uma iniciativa que integra as ações do Chuá Socioambiental promovido pela Copasa em alusão ao Programa Pró-Mananciais. Por meio do projeto, os alunos do 5º ao 9º ano foram estimulados a usar a criatividade e a mergulhar em abordagens sobre temas relacionados ao meio ambiente e ao tratamento da água e do esgoto.

Realizado entre os dias 2 e 25/8, o projeto contemplou as escolas municipais Boaventura Abritta, na localidade de Cataguarino, distrito de Cataguases; Alzira Carvalho Santos, em Palma; Judith Lintz Guedes Machado, em Leopoldina; e Doutor Péricles Vieira de Mendonça, em São João Nepomuceno.

Conscientização ambiental por meio da arte

A atividade contou com a orientação dos integrantes da equipe socioambiental da Copasa e de artistas plásticos da empresa Scientia Vitae que, junto aos alunos, desenvolveram uma série de diálogos, que contribuiu para o entendimento sobre os conceitos de saneamento básico, bem como para o uso de elementos e aspectos culturais e econômicos sobre o uso da água e que representam suas cidades.

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Toda essa interação resultou no desenvolvimento de ilustrações, que se transformaram em um projeto de arte e foram transferidos para os muros das escolas pelos próprios estudantes. A ideia é reforçar na comunidade escolar o senso de pertencimento e o protagonismo que cada um possui na preservação ambiental.

“Achei muito legal participar da pintura do muro da minha escola. A gente se divertiu bastante e ainda fizemos várias amizades. Isso sem falar no tanto que a gente aprendeu sobre a importância de cuidar da água”, contou a aluna Vivian dos Santos Ferreira, da Escola Municipal Judith Lintz Guedes Machado, em Leopoldina.

Dedicação e recompensa

Antes de receber a pintura dos muros e também o Selo Chuá de Escola Amiga do Meio Ambiente, os alunos participaram de uma série de atividades relacionadas à reflexão e ao cuidado com o meio ambiente. Foram realizadas ações que envolveram desde a troca de objetos reutilizáveis até a arrecadação de lacres de alumínio.

Para a professora da Escola Municipal Judith Lintz Guedes Machado, Marly do Carmo Morais Rodrigues, o momento serviu para a formação de novos agentes transformadores da sociedade. “A semente que foi plantada entre 2018 e 2019 rendeu um fruto lindo. As crianças ficaram muito felizes e engajadas com a iniciativa. Tenho certeza que esse momento ficará na memória deles por muito tempo, fazendo com que se tornem os novos semeadores dos cuidados com o meio ambiente”, disse a professora.

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Sobre o Programa Chuá Socioambiental

Criado em 2017, o Chuá Socioambiental amplia a consciência dos alunos dentro de projetos do Programa Chuá de Educação Sanitária e Ambiental que integra a Agenda ESG da Copasa, sigla que se refere às questões ambientais, sociais e de governança corporativa. Esse termo tornou-se uma forma de se referir ao que empresas e entidades estão fazendo para serem socialmente responsáveis, ambientalmente sustentáveis e administradas de forma correta.

O programa também está alinhado à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) e em seus respectivos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), além dos dez princípios do Pacto Global. No caso, o Chuá Socioambiental está alinhado ao ODS 6 (Água e Saneamento), que tem entre suas metas assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento, principalmente relacionada aos ODS 4 (4.7) e 12 (12.8), por trabalhar com crianças e adolescentes, com muita amorosidade na relação ensino-aprendizagem.

Fonte: Agência Minas

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GERAL

José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”

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O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.

“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.

Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.

“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.

Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina

O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.

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Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.

Crítica ao governo federal e à inversão de valores

José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.

“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.

Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.

Confiança no PL e esperança de mudança

O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.

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“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.

José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.

Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:

“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”

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