Tribunal de Contas
Ouvidoria do TCEMG presente em reunião da Rede Ouvir
A Ouvidoria do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) participou de reunião da Rede Ouvir – Rede Mineira de Ouvidorias Públicas, realizada 30 de agosto no auditório da sede da Copasa, em Belo Horizonte. O Coordenador da Secretaria da Ouvidoria do TCEMG, José Francisco de Quadros Moreira, e o analista administrativo, Walkson Carvalho, estiveram presentes no encontro.
Na ocasião, foi discutido o planejamento de algumas ações de estímulo ao intercâmbio de informações entre as instituições participantes da Rede, visando uma melhor prestação de serviços à sociedade. Além disso, ficou estabelecido que o próximo evento “Ouvidoria Itinerante” será realizado em 6 de dezembro, em Belo Horizonte.
Na oportunidade, o presidente da rede Gustavo Nassif, apresentou o portal informatizado da rede ouvir. O referido portal (em fase final de desenvolvimento) consolidará informações relevantes de órgãos parceiros, tais como, notícias, eventos, ações relevantes, etc, pertinentes a rede. Gustavo anunciou ainda, a entrada da mesma através das redes sociais, lançando o Instagram da rede ouvir.
A próxima reunião será realizada, em outubro, na sede do IDCT (Instituto de Defesa da Cidadania e Transparência), em Belo Horizonte.
Redação: Ouvidoria do TCEMG
Fonte: Tribunal de Contas de MG
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.