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Tribunal de Contas

Fiscalização em despesas das câmaras municipais resulta em R$ 6,8 milhões de economia aos cofres públicos

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Uma fiscalização do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais que avaliou a legalidade das despesas das câmaras municipais conseguiu uma economia aos cofres públicos de mais de R$ 6,8 milhões. A ação fiscalizatória “Acompanhamento Câmaras Municipais” avaliou questões como: subsídios dos vereadores em acordo com o percentual do valor pago aos deputados estaduais (inciso VI, do artigo 29 da Constituição da República/1988), se todos os vereadores receberam o mesmo subsídio, se o total do valor gasto com subsídios dos vereadores obedeceu o limite de 5% da receita do município e se os gastos com folha de pagamento das câmaras observaram o limite de 70% da receita das casas legislativas.
 
A fiscalização da Coordenadoria de Auditoria dos Municípios (CAM) verificou que 25 câmaras municipais apresentaram equívocos nos subsídios pagos aos vereadores. 17 câmaras adotaram medidas para adequar os valores pagos, sendo que, até o fechamento do relatório, 15 realizaram ações para ressarcimentos aos respectivos cofres municipais dos valores recebidos a mais. A fiscalização do TCEMG evitou danos ao erário de R$ 5,7 milhões, sendo R$ 910 mil de devoluções de valores recebidos a mais pelos vereadores e R$ 4,7 milhões na projeção do que seria pago equivocadamente até o final do atual mandato (2024). 
 
O coordenador da CAM, Thiago Henrique da Silva, ressalta que “além do benefício já estimado, que se deu de forma pré-processual, mediante controle dialógico e concomitante, dez outras câmaras municipais foram objetos de representações, haja vista a permanência das irregularidades apontadas”. Nessas ações, já foi alcançado o benefício de R$ 1,1 milhão, sendo R$ 468 mil em devoluções de valores e R$ 685 mil considerando o que seria pago até o fim do mandato.
 
A fiscalização da Corte de Contas mineira encontrou, ainda, cinco câmaras municipais em que os presidentes recebiam subsídios acima dos valores recebidos pelos outros vereadores. Tal ação é vedada pela Súmula 63 do TCEMG e pela Consulta nº 851.878. Todos os poderes legislativos foram oficializados para realizar correções. 
 
Para ver o relatório completo, clique aqui
 

 Lucas Borges / Coordenadoria de Jornalismo e Redação

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Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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