Política
PEC sobre transferência de emendas a hospitais filantrópicos é considerada legal
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) emitiu, nesta terça-feira (5/9/23), parecer pela legalidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 13/23, que autoriza o repasse direto de emendas parlamentares, em anos eleitorais, a hospitais filantrópicos e Santas Casas que atuem de forma complementar ao Sistema Único de Saúde (SUS), assim como a Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes), asilos e vilas vicentinas que tenham o Certificado de Entidades Beneficentes de Assistência Social (Cebas).
As transferências especiais, modalidade a que se refere a proposição, garantem mais agilidade na execução das emendas parlamentares, por permitir que os recursos sejam repassados diretamente aos municípios, sem a necessidade de celebração de convênios.
No entanto, como explica o relator da matéria, deputado Zé Laviola (Novo), em seu parecer, não seria viável a utilização da transferência especial para o repasse de recursos a entidades privadas, uma vez que a Constituição da República delimita a sua utilização apenas para repasse direto de recursos para outro ente federado, como os municípios.
A Constituição também estabelece que, na transferência especial, os recursos pertencerão ao ente federado beneficiado e serão aplicados em programas finalísticos das áreas de competência do Poder Executivo deste ente.
Com o modelo da transferência especial, esclarece o relator, o repasse acabaria por configurar doação de recursos públicos para entidades privadas, sendo impossível fiscalizar e garantir a exigência de aplicação nos citados programas.
Além disso, destaca Zé Laviola, o Estado não pode adentrar na seara do direito eleitoral, matéria que compete privativamente à União legislar.
Por esses motivos, o relator sugere ajustes no texto original, por meio do substitutivo nº 1. O novo texto permite, em ano eleitoral, o repasse de recursos públicos para organizações da sociedade civil vinculados a instrumentos de parceria (como convênios), quando a sua execução não envolver a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios à população ou à entidade privada.
A PEC, assinada por 26 parlamentares e capitaneada pelo deputado Arlen Santiago (Avante), será encaminhada à comissão especial criada para avaliá-la, antes de ser votada em 1º turno no Plenário.
Imunidade tributária
Outra matéria avalizada pela CCJ foi o Projeto de Lei Complementar (PLC) 35/23, do governador, que regulamenta dispositivo da Constituição Estadual que trata da isenção de contribuição previdenciária de servidores aposentados ou inativos em razão de doença incapacitante.
O objetivo é estabelecer o rol das doenças incapacitantes e os requisitos para concessão da imunidade tributária a seus portadores.
Entre as 17 doenças consideradas incapacitantes, estão o câncer, cardiopatia grave, tuberculose ativa, doença de Parkinson e cegueira.
A imunidade tributária será concedida ao beneficiário ainda que a doença incapacitante seja contraída após a aposentadoria ou instituição da pensão.
Para a concessão da isenção previdenciária, será formulado requerimento instruído com laudo pericial emitido por serviço médico oficial da União, dos estados, do Distrito Federal ou dos municípios.
Os efeitos da concessão da imunidade tributária retroagirão à data do protocolo para os requerimentos apresentados entre 22 de setembro de 2020 e a data de publicação da futura lei.
O relator foi novamente o deputado Zé Laviola, que desta vez não sugeriu aprimoramentos.
O PLC 35/23 segue agora para análise da Comissão de Administração Pública.
Fonte: Assembleia Legislativa de MG
Política
Secretariado em Arcos é anunciado pela nova gestão
Nesta segunda-feira, 11 de novembro, o Prefeito Eleito Dr. Wellington Roque e o vice Ronaldo Gonçalves apresentaram oficialmente os secretários e secretárias municipais que irão compor o governo de Arcos na gestão 2025/2028.
Este novo time administrativo se destaca pela vasta experiência em gestão de projetos e administração pública, evidenciando um forte compromisso com o desenvolvimento sustentável e o bem-estar social de Arcos.
Pela primeira vez na história do município, o secretariado conta com três mulheres em posições de liderança, incluindo a inédita nomeação de uma Secretária de Fazenda, um cargo historicamente ocupado por homens.
Abaixo, conheça os nomes e cargos do novo secretariado:
• Cláudia Cardoso Soares – Secretária de Fazenda
• Aline Maria Correia Arantes – Secretária de Saúde
• Lilian Teixeira Garcia Gomes – Secretária de Educação
• Dênio Dutra Barbosa – Secretário de Administração
• Rodolfo Geraldo Dalariva Silva – Secretário de Obras e Serviços Públicos
• João Paulo Estevão Rodrigues Roque – Secretário de Governo
• Marlon Batista da Costa – Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável
• Ronaldo Gaspar Ribeiro – Secretário de Integração Social
• Evandro Marinho Siqueira – Secretário de Meio Ambiente
• João Paulo Alves Gomes – Secretário de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo
Com um time preparado e altamente qualificado, a nova administração busca consolidar uma gestão eficiente e inovadora, pronta para atender às demandas da população e promover o crescimento equilibrado e inclusivo de Arcos.
A posse dessa equipe de alto nível será um marco no início de um ciclo de ações voltadas para o fortalecimento do município nos próximos quatro anos.
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