Rural
Ministério da Agricultura atualiza preços mínimos para a Safra 2023/24
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) atualizou os preços mínimos para a safra de verão e culturas regionais de 2023/24. Os novos valores foram estabelecidos pela Portaria N°612 do Mapa e seguem as diretrizes do Conselho Monetário Nacional (CMN), com base nas propostas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A Conab considera diversos fatores na elaboração das propostas, como os custos variáveis de produção e as condições do mercado. As alterações nos preços mínimos variam de -9,38% (no caso do sorgo em Rondônia) a 45,92% (para a saca de 60 Kg de milho nos estados do Pará, Acre, Amazonas, Amapá e Roraima, bem como para o sorgo no Pará).
A Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) desempenha um papel fundamental ao proporcionar aos produtores rurais uma remuneração mínima e estabilizar suas rendas.
Além disso, a política contribui para manter o abastecimento nacional consistente, incentivando os agricultores a continuarem produzindo. Em caso de preços de mercado inferiores aos mínimos estabelecidos, o governo, por meio da Conab, intervém para garantir uma remuneração mínima aos produtores e estimular ajustes nos preços de mercado.
Aqui a portaria na íntegra com os preços nacionais.
Fonte: Pensar Agro
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.
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