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Brasil Visto do Alto – Diversidade cheia de encantos

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Brasil Visto do Alto, lançamento da Arte Ensaio Editora, é uma realização do Ministério do Turismo, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura.

Segundo a autora, Camila Santana, o livro, através de imagens aéreas, exibe a heterogeneidade pulsante que compõem a vegetação e a topografia do nosso país. Lugares em que a natureza mostra toda a sua potência e esplendor e, ainda, a efervescência cosmopolita das metrópoles brasileiras, que também tem seus encantos.

Com tradução em inglês, “Brasil Visto do Alto” traz uma coletânea de fotografias de artistas como: André Dib e Daniel Ducci, entre outros, que mostram que o Brasil visto do alto é ainda mais bonito!

Os capítulos, divididos entre as paisagens das cinco regiões do Brasil mostram praias, florestas, cânions, quedas d’água, montanhas, chapadas, ilhas, manguezais e serras de tirar o fôlego. Um verdadeiro deleite para os olhos.

A região Norte, que abre o livro, mostra que o território tem mais belezas além da Floresta Amazônica que é, sem dúvida, o grande ícone da área mais extensa do Brasil, famosa mundialmente por sua biodiversidade e natureza exuberante. A Vila do Chão, no Pará, se destaca por suas inúmeras ilhas e prainhas de areia branca que se formam no período da vazante do rio Tapajós. O Monte Roraima, um dos pontos mais elevados do país, localizado na tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana, chama a atenção pela beleza e por suas formações a mais de 2.700 metros de altura.

O Encontro das Águas, fenômeno lindíssimo e curioso que acontece na confluência entre os rios Negro e Solimões, em que as águas, de cores diferentes, não se misturam por mais de seis quilômetros, até se fundirem e formarem o Rio Amazonas. O Parque Nacional do cabo Orange, no Amapá, próximo à cidade de Oiapoque abriga uma importante variedade de ecossistemas, com paisagens que misturam mangues, campos de várzea e animais típicos da região como o guará, o colhereiro, a onça-pintada, a suçuarana e o peixe-boi amazônico.

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O Nordeste, região conhecida por seu litoral privilegiado com restingas, dunas, lagoas, coqueiros e mangues,  ilustra o segundo capítulo do livro que mostra as piscinas naturais de Maragogi, Alagoas e a vila de São Miguel dos Milagres, com suas praias selvagens. Com uma paisagem bem diferente, o Parque Nacional da Chapada Diamantina, situado no centro do estado da Bahia, encanta com atrações icônicas como o Pico do Barbado, maior altitude da região com 2.033 metros e o grande cartão-postal da região, o Morro do Pai Inácio.

Não podemos deixar de falar dos Lençóis Maranhenses com sua paisagem desértica de grandes dunas brancas que recebem lagoas sazonais de água da chuva, como a Lagoa Azul e a Lagoa Bonita, um dos lugares mais admirados do Brasil.

A região Centro-Oeste guarda um dos grandes tesouros do país, o Pantanal, um verdadeiro santuário no sul do Mato Grosso e nordeste do Mato Grosso do Sul. Estima-se que a região abriga mais de 650 espécies de aves, mais de 1.100 espécies de borboletas, além de centenas de mamíferos, peixes e répteis.

A vegetação bastante peculiar sofre a influência direta de três importantes biomas brasileiros: Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica. Duas chapadas com suas paisagens moldadas pelo tempo também fazem parte da região: a Chapada dos Veadeiros, em Goiás, considerada uma das mais antigas do planeta e a Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso. Outro lugar lindíssimo é Bonito, cidade mato-grossense que se tornou pólo do ecoturismo por seus rios de águas repletas de peixes coloridos, suas cachoeiras, grutas, cavernas dolinas e animais silvestres.

Formado por um turbilhão de águas que transbordam a partir do inusitado encontro entre rio e cânion, as Cataratas do Iguaçu é um dos cartões postais da região Sul e do Brasil. Com quase 300 quedas d’água , dividimos esse espetáculo da natureza com nosso país vizinho, a Argentina. Para quem gosta de montanhas e vales, a região Sul abriga locais deslumbrantes como o Cânion do Espraiado e seus paredões de até mil metros de altura e lindas cachoeiras e o Parque Nacional de São Joaquim, com sua formação geológica de mais de 133 milhões de anos composta de rochas vulcânicas, ambas situadas na cidade catarinense de Urubici.

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A Serra Gaúcha impressiona com a beleza da Cascata do Caracol, em canelas, e sua queda d’água de 131 metros de altura. No litoral, os três estados possuem praias famosas como Floripa, que é composta pela ilha de Santa Catarina, uma parte continental e algumas pequenas ilhas.

A região Sudeste, a mais populosa do país, abriga duas das maiores metrópoles brasileiras, São Paulo e Rio de Janeiro. O Rio, que possui uma das paisagens urbanas mais belas do planeta em que a natureza e concreto convivem lado a lado, e São Paulo com seus arranha-céus dividindo espaço com os dois rios que cortam a cidade, o Pinheiros e o Tietê.

Na Serra do Órgãos temos a cidade de Teresópolis com suas inúmeras montanhas e vegetação preservada assim como Domingos Afonso, no Espírito Santo, que tem como principal cartão-postal a formação rochosa de Pedra azul., situada na reserva florestal de mesmo nome que abriga importantes afloramentos de granito e gnaisse.

Único estado sem praia, Minas Gerais impressiona com a magnitude do Parque Nacional da Serra da Canastra, com grandes paredões de rocha, inúmeras cachoeiras e piscinas naturais.

Fonte: TOP FAMOSOS

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Alpinópolis e a noite em que a história ganhou voz e rosto

Por entre páginas e memórias, cidade celebra passado e presente em noite de homenagens e autógrafos

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Na noite de 25 de junho de 2025, Alpinópolis não apenas abriu um livro — abriu o coração.

Foi mais do que um lançamento. Mais do que uma cerimônia. Foi um reencontro da cidade com sua própria alma. No Espaço de Eventos Cabana, sob luzes cálidas e olhares marejados, nasceu — ou melhor, renasceu — a segunda edição de “Caminhando pela História – Um Passeio pelas Ruas”, obra do sargento e historiador autodidata Juliano Pereira de Souza.

Homem de farda e de memória, Juliano carrega na postura firme o rigor da disciplina militar, mas é no olhar que se revela sua maior missão: preservar o que muitos já esqueceram. Desde 2009, ele vasculha arquivos e ouve vozes anônimas. Percorre cemitérios, cartórios e corações. Com paciência de quem cultiva uma herança, e com amor de quem pertence à terra que pisa, ele escreveu um livro que é, antes de tudo, um gesto de gratidão.

Na plateia, autoridades e amigos. No ar, um clima de reverência e afeto. O evento, que ele mesmo nomeou de “Noite de Autógrafos e Homenagens aos Amigos da História”, contou com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, empresas locais e a presença marcante do prefeito Rafael Freire e do secretário de Cultura, Zé G.

Ali, o tempo parecia suspenso.

Entre discursos, lágrimas e palmas, foram homenageadas figuras que moldaram — e continuam a moldar — a identidade de Alpinópolis. Dos mais velhos, como um senhor de 102 anos, guardião vivo de tempos idos, aos jovens que, com talento e dedicação, levam o nome da cidade para além das montanhas, todos foram lembrados. Empresas que apoiaram o projeto também tiveram seu reconhecimento, num claro símbolo de que cultura e iniciativa privada podem — e devem — caminhar juntas.

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“Reconhecer em vida é mais do que um gesto: é um dever”, disse o assessor do Sicoob Credialp, Daniel de Paula, num depoimento que arrancou aplausos sinceros da plateia. E era exatamente isso que acontecia naquela noite — vidas sendo valorizadas, histórias sendo contadas por quem ainda respira.

Juliano, ao apresentar a nova edição de sua obra, parecia emocionado como quem entrega um filho ao mundo. E talvez fosse isso mesmo: o livro nasceu em 2012, dentro do projeto “Ventania Valorizando Nosso Povo”, e ganhou forma em 2021, na primeira edição. Agora, revisado, ampliado e ainda mais vibrante, se consolida como instrumento precioso de identidade.

Nas páginas, genealogias, narrativas, documentos, mapas, nomes de ruas e bairros, registros que, mais do que dados, são fragmentos de alma. Um detalhe chama atenção: entre 2019 e 2023, graças ao movimento de valorização histórica, ruas passaram a homenagear personalidades esquecidas — uma verdadeira reparação simbólica promovida em tinta e concreto.

Durante a solenidade, a escritora Conceição Lima — sempre sensível e provocadora — usou seu momento ao microfone para refletir sobre o impacto da obra e da pesquisa. Destacou a importância de equilibrar tradição e tecnologia, lembrando que até mesmo a inteligência artificial pode — e deve — servir à preservação da memória. E ali, ao lado de Juliano, essa ponte entre passado e futuro se fez real.

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Depois das palavras, vieram os autógrafos. Juliano, paciente e sorridente, fez questão de dedicar cada exemplar com o cuidado de quem sabe o que carrega. Entre abraços, fotografias e agradecimentos, se via algo raro nos eventos públicos: comunhão.

Ao final, foi servido um jantar, em clima de festa e pertencimento. Mas era mais que comida — era partilha. E o sabor maior vinha da consciência de que ali, naquela noite, algo maior havia acontecido: a cidade tinha se olhado no espelho da própria história — e gostado do que viu.

“Jamais podemos permitir que a memória de nossos antepassados se perca no tempo”, escreveu Juliano em sua obra. E naquela noite, Alpinópolis deu um passo firme na direção contrária ao esquecimento.

Foi uma noite memorável. Daquelas que se contam aos filhos. Daquelas que viram, por merecimento, mais um capítulo na história da cidade. E que, com certeza, estarão nas próximas edições do livro de Juliano — porque a história de Alpinópolis não para de caminhar.

 

O escritor Juliano comemorou a noite ao lado da família!

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