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Novo ciclone pode intensificar prejuízos agrícolas. Veja previsão do tempo para todo País

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Uma nova frente fria está avançando desde a Região Sul, gerando instabilidades na atmosfera durante sua passagem. NO Rio Grande do Sul, que já sofre com as chuvas intensas dos últimos dias a previsão é de mais chuva deve ser volumosa, com acumulados que podem chegar a 200 mm durante esse período, principalmente no centro-sul do estado, podendo causar alagamentos e deslizamentos.

Não se descarta a possibilidade de novas enchentes devido a solo que já se encontra muito úmido somado aos rios estarem próximos a suas cotas máximas (devido ao alto volume de precipitação gerado pelo ciclone extratropical desta semana).

Em alguns municípios, como Cruz Alta (RS), o volume de chuva até o momento já ultrapassou os 400 mm, sendo que o esperado para o mês inteiro é cerca de 170 mm, ou seja, em menos de 15 dias choveu mais do que o dobro esperado para setembro.

Estado de alerta também para rajadas de vento acima de 60 km/h que pode causar acamamento das lavouras, como também queda de granizo que pode acabar danificando lavouras de hortifrúti, citros, trigo, tabaco e estruturas de granjas e pecuária. Não se descarta a possibilidade de queda de árvores e corte de abastecimento de água e energia.

Prejuízos – O ciclone extratropical que atingiu grande parte do Rio Grande do Sul nos últimos dias causou danos em lavouras de trigo que estão nas fases de floração e início da formação dos grãos, principalmente devido ao acamamento em certas áreas e à queda de flores das plantas, de acordo com a Emater/RS.

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Os extensionistas ainda não conseguiram avaliar com precisão a extensão dos danos causados pelo ciclone. No momento, a principal fase reprodutiva do trigo é a floração, que alcança 49% dos cultivos. Parte das lavouras, localizadas a Noroeste do estado, evoluiu para maturação. A área cultivada na safra 2023 está estimada em 1.505.704 hectares, e a produtividade prevista é de 3.021 kg/ha.

Sul – Com a atuação da frente fria e a formação de um novo ciclone, a situação continua preocupante no Sul do Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul que continua embaixo d’água. Muitas cidades ainda podem ser atingidas por volumes elevados e temporais com vendaval, raios e queda de granizo.

Não se descarta mais transtornos e prejuízos quanto a inundações e deslizamentos de terra. A chuva avança inclusive por todo o Sul do Brasil até o final do dia, podendo ser forte e volumosa também na faixa oeste de Santa Catarina e do Paraná.

Sudeste – Pancadas de chuva podem atingir áreas do estado de São Paulo mais próximas ao Paraná e Mato Grosso do Sul devido a aproximação de instabilidades associadas a frente fria no Sul do Brasil. Por enquanto são esperadas apenas pancadas rápidas e sem grande intensidade. Nas demais áreas da região, o tempo seco e quente permanece.

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Centro-Oeste – Pancadas de chuva em forma de temporais podem atingir o Mato Grosso do Sul e áreas do Mato Grosso nesta quarta-feira. Destaque para os maiores acumulados e chance para tempo severo com ventos, raios e granizo desde o sul do estado sul-mato-grossense até o sudoeste mato-grossense. Já no leste de Mato Grosso, no Goiás e no Distrito Federal, o tempo firme persiste.

Nordeste – Pancadas isoladas são esperadas no litoral entre Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, nada que deva chamar muito a atenção. Na maior parte da região, o tempo seco e quente continua como destaque.

Norte – Pancadas de chuva são esperadas na metade oeste da região Norte devido instabilidades tropicais, com destaque para Rondônia e Acre que podem ser atingidos por chuva forte e volumosa devido a aproximação de um ramo da frente fria no interior do continente. Já na maior parte do Pará, no Amapá e no Tocantins, tempo ensolarado e muito quente.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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