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Tribunal de Contas

Solenidade marca abertura do 2º Seminário Mineiro de Integridade

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Com o tema “promovendo boas práticas de integridade”, foi aberto, em cerimônia no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, na manhã desta quinta-feira (14/09), o 2º Seminário Mineiro de Integridade, realizado por diversos órgãos públicos do Estado que compõem a Rede Mineira de Integridade (RMI). O evento ocorre até a tarde da sexta-feira (15/09), com palestras, apresentações de boas práticas e exposições sobre o tema. 
 
O presidente do Tribunal de Contas mineiro, conselheiro Gilberto Diniz, participou da solenidade de abertura do seminário. “O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, além de buscar incessantemente o aprimoramento de sua gestão e de suas técnicas e ferramentas para exercer o controle externo das contas públicas, continua à disposição para seguir colaborando com os órgãos e entidades do Estado para a difusão da cultura da integridade, da ética e da transparência, seja no âmbito da administração pública, seja nas relações entre o setor público e a sociedade”, ponderou o presidente do TCEMG.
 
José Arthur Filho, presidente do TJMG, destacou que “o judiciário mineiro se orgulha em ocupar a vanguarda nas reflexões sobre integridade, tema crucial para a sociedade”, reforçando que “o TJ de Minas foi o primeiro do país a criar um programa de integridade, com os eixos da prevenção, detecção e remediação de atos de corrupção, irregularidades e desvios de conduta”.
 
Rodrigo Fontenelle, controlador-geral do Estado, enfatizou “o grande prazer que é, após três anos, conseguirmos reunir todas as instituições para fazer o segundo seminário de integridade”, destacando que “a Rede Mineira de Integridade, se em 2020 era apenas uma intenção, hoje já é uma realidade, com diversos resultados e boas práticas que vamos mostrar ao longo deste seminário”. Ele ainda apresentou resultados do governo estadual alcançados nos últimos anos.
 
O procurador-geral do Ministério Público de Contas, Marcílio Barenco, afirmou que “gostaria de reforçar a ideia de integridade como segurança jurídica, boa-fé, manutenção da respeitabilidade das instituições”, frisando que “a integridade aparece como terceira virtude da administração, ao lado da justiça e do devido processo legal, para a realização da justiça e equidade que a sociedade espera de todos os nossos organismos”. 
 
As atividades da manhã do seminário ainda incluíram a palestra “Fundamentos da Integridade Pública”, ministrada pelo doutor em Direito Público pela Faculdade de Direito Nova, de Lisboa/Portugal, Marcelo Zenkner, e do lançamento de um e-book com todas as atividades da Rede Mineira de Integridade. 
 
Além do TCEMG, integram a rede o Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais (TJMMG), o Tribunal de Justiça mineiro, a Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o Ministério Público de Contas de Minas Gerais (MPCMG), a Assembleia Legislativa mineira (ALMG) e a Controladoria-Geral do Estado (CGE).
 
Veja, abaixo, fotos da abertura do evento
 

2° Seminário Mineiro de Integridade TJMG

 

Lucas Borges / Coordenadoria de Jornalismo e Redação

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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