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Tribunal de Contas

Diretor do TCE destaca uso de robôs no combate à corrupção durante Seminário de Integridade

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O Diretor da Central de Inteligência do Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCEMG), o Suricato, Henrique Quites, apresentou, durante a sua participação no 2° Seminário Mineiro de Integridade, como os robôs Alice e Solaris, programados para pesquisar processos licitatórios irregulares, vêm contribuindo para a prevenção da corrupção no estado. 
 
Com o tema “Promovendo boas práticas de integridade”, o seminário tem como objetivo o fortalecimento de uma atuação conjunta entre os órgãos participantes para promover a integridade, prevenção e combate à corrupção, promoção da integridade e da ética pública em Minas Gerais. 
 
Henrique Quites relembrou a atuação da inteligência artificial do TCE mineiro, que já evitou mais de R$ 1 bilhão de prejuízo em licitações irregulares, somente nos quatro primeiros meses do ano e destacou as ações pedagógicas do Suricato, para evitar falhas e possíveis atos de corrupção. 
 
“Quando a gente envia os e-mails pedagógicos para os municípios, mostrando os possíveis indícios de irregularidades, o controle interno municipal começa a corrigir e adotar melhores práticas. Essa integridade contribui para a melhoria da gestão das compras públicas municipais. Então, quando os municípios tomam conhecimento da atuação do TCE eles conseguem melhorar as práticas de controle, de gestão de risco, para que essas irregularidades não voltem a acontecer”, destacou o diretor. 
 
 
 
Implantação do Programa de Integridade do MPC é apresentado durante seminário 
 
A assessora da Procuradoria Geral do Ministério Público de Contas de Minas Gerais (MPCMG), Maria Tereza Fonseca Dias, apresentou aos participantes do 2° Seminário Mineiro de Integridade como foi a implantação do Programa de Integridade do órgão. 
 
De acordo com a assessora, o MPCMG, criado em 2010, acaba tendo uma política de integridade mais recente do que a de outas instituições que atuam há mais tempo. Ela citou a criação de projetos como o Conhecendo o MPC, a implantação do comitê de ética, da ouvidoria e agora, em 2023, a elaboração do planejamento estratégico, como ações de fortalecimento da política de integridade. 
 
“Do ponto de vista de implementação de uma cultura de integridade no MPC, os projetos têm sido bem efetivos, porque está envolvendo a alta gestão, o colégio de procuradores e o comitê de integridade. Com todo esse envolvimento, o projeto já gera uma cultura de integridade, que é o que mais se busca na implantação deste programa”, avaliou a assessora. 
 
 
 

Felipe Jácome/Coordenadoria de Jornalismo e Redação 

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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